SAÚDE
Conceber remédios eficientes é apenas metade do desafio enfrentado por empresas farmacêuticas. A outra metade é conduzi-los ao lugar do corpo que precisa deles
Alguns pesquisadores estão explorando a alternativa de produzir pequeninas “fábricas” que fabricam e liberam um remédio precisamente no local de necessidade. Entre esses investigadores está Daniel Anderson, um engenheiro químico do Massachussetts Institute of Technology. Como ele relata no periódico Nano Letters, ele e sua equipe criaram um dispositivo que pode fazer justamente isso.
Engolindo uma fábrica de pílulas
A máquina de fazer remédios do Dr. Anderson é uma versão artificial e simplificada de uma célula viva, apesar de não poder se reproduzir. A membrana mais externa da célula é feita de moléculas chamadas fosfolipídios, que são similares àquelas na membrana de uma célula natural. Nas condições corretas, uma emulsão dessas moléculas se organizará em pequenas esferas, conhecidas como vesículas, que contêm parte do líquido no qual os fosfolipídios estavam suspensos.
Dr. Anderson promoveu essas condições em um líquido que continha ribossomos – as máquinas subcelulares que produzem proteínas. Esse líquido também continha pedaços de DNA que portavam um gene para uma proteína particular; um estoque abundante de matérias primas para produzir tanto as proteínas como as moléculas mensageiras que portam as instruções do DNA para os ribossomos; e um conjunto de enzimas necessárias para fazer todo o mecanismo funcionar.
O próximo estágio será testar as nanofábricas com DNA que produzem proteínas que podem vir a atuar como fármacos – anticorpos anticâncer, por exemplo. Isto provavelmente será apenas uma formalidade; do ponto de vista de um ribossomo, as proteínas são iguais entre si. A transformação do sistema em um método prático de distribuição de remédios é mais questionável. Caso isto seja possível, uma ferramenta nova e valiosa terá sido adicionado ao arsenal farmacopeico.
Engolindo uma fábrica de pílulas
A máquina de fazer remédios do Dr. Anderson é uma versão artificial e simplificada de uma célula viva, apesar de não poder se reproduzir. A membrana mais externa da célula é feita de moléculas chamadas fosfolipídios, que são similares àquelas na membrana de uma célula natural. Nas condições corretas, uma emulsão dessas moléculas se organizará em pequenas esferas, conhecidas como vesículas, que contêm parte do líquido no qual os fosfolipídios estavam suspensos.
Dr. Anderson promoveu essas condições em um líquido que continha ribossomos – as máquinas subcelulares que produzem proteínas. Esse líquido também continha pedaços de DNA que portavam um gene para uma proteína particular; um estoque abundante de matérias primas para produzir tanto as proteínas como as moléculas mensageiras que portam as instruções do DNA para os ribossomos; e um conjunto de enzimas necessárias para fazer todo o mecanismo funcionar.
O próximo estágio será testar as nanofábricas com DNA que produzem proteínas que podem vir a atuar como fármacos – anticorpos anticâncer, por exemplo. Isto provavelmente será apenas uma formalidade; do ponto de vista de um ribossomo, as proteínas são iguais entre si. A transformação do sistema em um método prático de distribuição de remédios é mais questionável. Caso isto seja possível, uma ferramenta nova e valiosa terá sido adicionado ao arsenal farmacopeico.