Prefeito Antônio Carlos da Silva descarta a implantação de Guarda Civil Municipal
Acácio Gomes
O aumento da criminalidade na cidade de Caraguá tem preocupado as autoridades políticas e de segurança. Somente no mês de novembro passado, segundo dados divulgados pelo próprio Estado, a cidade foi responsável por 65% dos casos de furtos de veículos, ou seja, 25 ocorrências das 39 registradas no Litoral Norte. Já nos casos de roubos de veículos foram quatro casos no mês de novembro na cidade dos sete registros no Litoral Norte. Isso representa 60% das ocorrências.
Ainda de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado, 42% dos casos de roubos no Litoral Norte foram em Caraguá, de um total de 117 ocorrências. Já os registros de estupros foram 33% (cinco) em Caraguá de todos contabilizados na região (15).
Embora tenha implantado na cidade a chamada atividade delegada e um tempo atrás o pró-labore, os índices ainda continuam preocupantes.
A Prefeitura de Caraguá entende que a questão ainda é do Estado, mas informa que não medirá esforços para que os números baixem. Foi encaminhado ao Legislativo, por exemplo, um projeto de lei que isenta o IPTU aos policiais que residam no município, o que garantiria a fixação desses profissionais.
O prefeito Antônio Carlos da Silva (PSDB) informou que acredita ainda nas forças policiais do Estado, embora entenda que o investimento que trará resultado efetivo na questão da segurança será o monitoramento por câmeras e a questão da iluminação.
“Vamos investir em monitoramento e iluminação. Isso sim traz resultado. Vamos deixar a cidade 100% iluminada e quero entregar ainda neste mandato um sistema de monitoramento em boa parte do município. Cidade iluminada e monitorada é uma cidade segura”, ressaltou.
Questionado sobre o constante pedido, principalmente por parte de vereadores, de implantação de uma Guarda Civil Municipal, o prefeito foi enfático.
“Instalar uma Guarda Civil Municipal não resolveria, pois a guarnição teria limitações, confundindo o trabalho dos policiais militares.
Ainda acredito nas equipes de segurança e o Estado é o responsável por isso”.
Foto: Jorge Mesquita/IL