Legenda: Rota dos remadores sebastianenses
Remadores de São Sebastião partem nesta segunda-feira para Travessia Oceânica
Serão cerca de 40 km por dia, em caiaques, de Paranaguá até a Baía do Araçá, em São Sebastião em aventura inédita
A expectativa é grande para enfrentar o desafio de encarar o mar, em caiaques, em roteiro inédito com largada do Trapiche do Rocio, em Paranaguá, no Paraná, com destino à Baia do Araçá, em São Sebastião.
Os remadores locais, Neemias Nobre Borges, professor de canoagem da Secretaria de Esportes do município, e o guarda portuário Wellington de Araújo Moreira, partem na manhã desta segunda-feira (13), para essa aventura oceânica que demandará muito preparo e determinação cuja largada está prevista para 15 de abril.
Com apenas seus caiaques e todos os equipamentos de navegação e segurança necessários, os dois atletas vão encarar cerda de 6 a 8 horas nas águas remando aproximadamente 40 km por dia. A travessia deve durar cerca de 12 dias, pois a previsão de chegada é 2 de maio, na Praia do Altivo, em São Sebastião, coincidindo com a 9ª Regata de Canoa Caiçara da Baía do Araçá prevista para ser realizada nesse período.
Os atletas deverão ser recebidos por diversos caiaques no Farol do Moleque com muita festa após a aventura a ser acompanhada por equipe de terra, formada por Léo Costa e José Heitor Ferraz, que fará o registro de todo o percurso.
A ideia da travessia de caiaque é do remador Wellington que desde 2013 tem procurado um parceiro para o desafio. Ele encontrou em Neemias o companheiro para essa aventura que também tem como proposta revelar as peculiaridades do litoral desse trecho entre Paranaguá e São Sebastião e documentar a vida caiçara e suas necessidades, bem como a situação ecológica da região que será navegada.
Segundo Neemias, essa é uma região rica em história, biodiversidade e, principalmente, mantém núcleos da cultura caiçara que precisam ser revelados e resgatados. Esse material será documentado por um repórter que acompanhará todo o trajeto para posterior documentário do desafio. “Queremos mostrar, ainda, que podemos ter a nossa equipe de Vela Oceânica como Caraguatatuba e Ilhabela”, explicou o remador lembrando que São Sebastião tem grande potencial humano, atletas, mas não conta com equipe para representar o município nas competições.
Serviço
A aventura da dupla sebastianense tem apoio da Secretaria de Esportes, além de patrocínio e colaboração da Associação de Vela de São Sebastião, Sociedade Amigos da Marinha (Soamar) do Litoral Norte de São Paulo, Opium Hightec Line, Fundespa, Porto de São Sebastião, Tamoios News, Decathlon e Wilson Dias.