Desde o segundo semestre de 2019, a equipe de agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) reforça o trabalho nas ruas para identificar situações propícias ao criadouro do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
Todas as ações têm como objetivo fiscalizar, inspecionar e autuar responsáveis por criadouros.
Até o momento, todas as marinas do município foram vistoriadas pela equipe da Vigilância Sanitária. Segundo informações da Secretaria de Saúde, no momento, a equipe passa pelas colônias de férias.
Outro grupo de agentes do Centro de Controle de Zoonoses realiza a Avaliação de Densidade Larvária (ADL) para aferir o nível de infestação no município.
Nestas ações da ADL, já foram visitados 357 imóveis no bairro Perequê-Mirim e Travessão somente na primeira semana de janeiro (de 1 a 7 de janeiro).
Dentro do mesmo período, foram visitados 380 imóveis para bloqueio mecânico, com foco na eliminação de focos de criadouros do mosquito.
Além de todas estas ações, a Prefeitura de Caraguatatuba conta com um drone para registrar imagens aéreas que facilitam a localização de imóveis com criadouro. Diariamente, o equipamento tem sido usado na rotina de trabalho da equipe de fiscalização do CCZ.
O secretário de Saúde, Amauri Toledo, alerta que é primordial a participação e colaboração de todos.
“Agora, iniciamos o ano, e zeramos os casos de dengue. Até o momento, já tivemos 11 casos notificados da doença, mas todos são negativos. Então, ainda não temos nenhum caso positivo da doença. A eliminação de criadouros casa a casa, por parte de cada morador, continua a ser responsabilidade de todos. Não podemos deixar que um mosquito nos vença. Dengue mata e esta luta é de todos”, afirma.
As inspeções foram intensificadas pela Prefeitura de Caraguatatuba, por meio da Secretaria de Saúde, com o Projeto “Minha Família Sem Dengue”, devido a um alerta de risco de surto de dengue para 2020, emitido pelo Estado de São Paulo.
Segundo a Secretaria de Saúde, a preocupação com a doença é ainda maior no verão. Nessa época, as chuvas são mais constantes e há elevação das temperaturas, o que facilita a propagação dos criadouros.
Talita Fernanda
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