Ao longo da semana passada, o Centro de Referência da Mulher (Pró-Mulher) recebeu cerca de 250 mulheres, que participaram das atividades e exames promovidos pela unidade em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, ementado no dia 8 de março.
Só em atividades, que incluíram rodas de conversa, palestras e encontros voltados à saúde física e emocional da mulher entre médicos, enfermeiros e pacientes, ou não, da unidade, participaram cerca 70 mulheres.
A unidade investiu em uma semana inteira de trabalhos diferenciados para atender todas as mulheres com integridade, qualidade e cuidado, como o grupo de inserção ao dispositivo intrauterino (DIU).
As boas notícias não param por aí. Preocupada com o autocuidado, o Pró-Mulher realizou 65 mamografias e 68 exames de papanicolau, em pacientes que nunca realizaram os procedimentos preventivos.
Na sexta-feira (6), a enfermeira e coach, Nara Moraes, deu uma lição sobre empoderamento feminino e o efeito das ações da mulher nos dias atuais, em uma sociedade machista, com base em três fundamentos: autoestima, autoimagem e autoeficácia para dezenas de mulheres.
Em suas palavras, a enfermeira iniciou o bate-papo e começou a interagir com o público quando fez o seguinte questionamento: “como está a sua imagem?”. Para ela, as mulheres também precisam “ter coragem de assumir imperfeições e pedir ajuda, para pessoas que realmente gostem da gente”.
Esbanjar empatia não é uma tarefa fácil. Tentar sentir a dor do outro e ter compaixão, também não. Em uma dinâmica que mexe com sentimentos, a enfermeira precisou ser profissional e confortar com palavras, algumas das pessoas presentes no encontro.
Emoção, comoção, abraços e interação. Nara pontuou que “esses encontros permitem uma conexão maior”. “As mulheres desabafam comigo, contam suas histórias e se abrem; isso é importante para mim; eu me conecto com elas de alguma forma, através da minha história de vida”, ressaltou a enfermeira.
Clarisse Cursi de Assis tem 67 anos. Ela é uma das frequentadoras do Centro Integrado de Atenção à Pessoa com Deficiência e ao Idoso (Ciapi) e participou do encontro com Nara Moraes. “Foi um dos melhores convites que eu recebi; eu adoro encontros como esse, porque é uma troca de experiências muito grande”, disse.
Ter independência, se amar em primeiro lugar, se autovalorizar ou simbolizar luta e vigor? Não temos uma definição certa para “o que é ser mulher”, mas sabemos que elas querem conquistar o seu lugar e serem reconhecidas. E é com esse foco que o Pró-Mulher visa, não só a saúde física de suas pacientes, como também o emocional.
Gabriel Batalha
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