O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria de Saúde informa que não interrompeu a vacinação antirrábica para cães e gatos por causa do novo coronavírus. As vacinas estão sendo ministradas, assim como a colocação de microchips, porém, com agendamento prévio.
#PraCegoVer: Agente de controle de Zoonoses aplica vacina em um gato com pelagem amarelada que está no colo de sua dona. (Foto: Divulgação/PMC)
A vacina, que é aplicada em animais a partir dos três meses de idade, é o único meio de prevenção da doença. O Governo do Estado disponibilizou para o município de Caraguatatuba 500 doses da vacina contra o vírus da raiva.
A raiva é transmitida principalmente por mordedura e lambedura, por meio da saliva do animal. Entre os sintomas da doença estão: contrações musculares involuntárias, confusões, paralisias e mudanças no comportamento. O proprietário deve procurar os profissionais qualificados para o diagnóstico correto da doença.
Veterinários recomendam que a vacinação contra raiva deva ser realizada anualmente. Se o animal recebeu a vacina pela primeira vez, o reforço precisa ser depois de 30 dias.
A preocupação da doença é também com seres humanos. Pessoas mordidas por um cão, gato e morcego, que também pode ser um hospedeiro da doença, precisam procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Em relação à inserção do chip ou microchip, este dispositivo é do tamanho de um grão de arroz, implantado sob a pele do pet. Por meio de um leitor específico, ele apresenta o seu código, que contém informações sobre o animal, como meio de contato com o dono, raça, porte, idade, entre outros dados relevantes. Tem a função de facilitar a localização do dono em caso de perda ou abandono do bichinho.