Sexta edição do evento, on-line e gratuito, prossegue até quinta-feira (29). Especialistas de diversas áreas falam sobre o papel dos livros frente às dificuldades que aumentaram com a pandemia
Os números não são nada otimistas. Quatro em cada dez brasileiros têm sofrido de ansiedade como consequência do surto do novo coronavírus, segundo pesquisa da Ipsos realizada em 2020 em 16 países, que mostra que o Brasil é o país mais afetado pelo transtorno. Outro dado é que as mulheres são as mais prejudicadas: enquanto 49% delas se declaram ansiosas, 33% dos homens dizem que lidam um pouco melhor com o sintoma.
A terapia pelos livros tem apresentado excelentes resultados no enfrentamento dessas e outras alterações apontam especialistas. Boas indicações de literatura podem ajudar a lidar com dificuldades que só fizeram crescer durante a pandemia da Covid-19 e o isolamento social é o que mostra a 6ª Jornada da Biblioterapia, que começou na segunda-feira (26) e termina na quinta (29).
No painel da última terça-feira (27), o neurocientista comportamental, com MBA em Psicologia Positiva e radicado nos EUA, Maurício Braz fez uma demonstração ao vivo, com sofisticados aparelhos testados e utilizados pela Nasa, de como o cérebro humano reage diante da leitura de um livro diante de várias situações e estímulos.
Sob outro aspecto, o médico Egídio Dorea, coordenador do programa USP 60+, fala, nesta quarta-feira (28) sobre a relação da leitura com o funcionamento do cérebro, entre outros temas. A 6ª Jornada da Biblioterapia é organizada pelo Observatório do Livro e acontece às 19 horas, em formato online e gratuito. Ainda dá tempo de participar e as inscrições podem ser feitas pelo link https://observatoriodolivro.org.br/jornada-biblioterapia