Caraguatatuba inicia na próxima semana cadastro das novas categorias definidas pelo Governo do Estado
A Prefeitura de Caraguatatuba, por meio da Secretaria de Saúde, começa a cadastrar os novos públicos aptos a receberem a vacina contra a Covid-19 na próxima semana, de acordo com o calendário do Governo do Estado.
Os próximos grupos a receberem a vacina contra o coronavírus são: pessoas com síndrome de down, pacientes em terapia renal substitutiva e transplantados, grávidas e puérperas com comorbidade acima de 18 anos, pessoas com deficiência permanente (que receba o BPC) de 55 a 59 anos e pessoas com comorbidade de 55 a 59 anos.
Em Caraguatatuba, as pessoas enquadradas nos grupos apontados acima, serão vacinadas em pontos diferentes da cidade, com o objetivo de evitar aglomerações.
Além disso, continua na próxima semana a vacinação de idosos acima de 60 anos, agendados pelo aplicativo 156 – Vacina Caraguá.
Síndrome de Down – receberão a vacina no próximo dia 12 (quarta-feira), na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), localizada no bairro Indaiá, região central de Caraguatatuba. Eles devem ir direto ao local.
Terapia Renal Substitutiva (Hemodiálise) – a clínica na qual o munícipe recebe o tratamento será responsável em aplicar a vacina.
Transplantados e imunossuprimidos – os de 18 até 59 anos serão vacinados em suas casas, pela Unidade Básica de referência, que entrará em contato com o paciente para marcar o dia e horário da imunização.
Grávidas e Puérperas – as grávidas e puérperas com comorbidades, acima de 18 anos, serão vacinadas no Pró-Mulher (Centro de Referência à Saúde da Mulher), no bairro Sumaré. Elas devem ir ao local no próximo dia 11 (terça-feira).
De acordo com o Governo do Estado, as gestantes com comorbidades poderão receber a vacina em qualquer momento da gravidez, desde que apresente o comprovante da condição de risco por meio de exames, receitas, relatório médico ou prescrição médica. As puérperas só estarão aptas a receber o imunizante com até 45 dias após o parto.
O Estado informa também que será necessário comprovar o estado gestacional (carteira de acompanhamento e/ ou pré-natal ou laudo médico) e no caso das puérperas, precisarão apresentar certidão de nascimento da criança.
Pessoas com Deficiência Permanente (BPC) e Comorbidade – serão agendados através do aplicativo Vacina Caraguá (156 Caraguatatuba). Neste momento, as pessoas destes dois grupos precisam ter entre 55 a 59 anos, conforme determinação do Governo do Estado.
As pessoas com comorbidade têm que anexar no aplicativo o comprovante da condição de risco por meio de exames, receitas, relatórios médicos ou prescrição. No momento da vacinação, o documento também será necessário. O mesmo vale para as pessoas com Deficiência Permanente (BPC), no qual será necessário apresentar e anexar o Benefício de Prestação Continuada.
O Ministério da Saúde define como comorbidades, as seguintes doenças: insuficiência cardíaca, cor-pulmonale e hipertensão pulmonar, cardiopatia hipertensiva, síndrome coronarianas, valvopatias, miocardiopatias e pericardiopatias, doença da aorta e dos grandes vasos, fistolas arteriovenosas, arritmia cardíacas, cardiopatias congênitas, próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados, diabetes mellitus, pneumopatias crônicas graves, hipertensão arterial resistente, hipertensão arterial resistente, hipertensão arterial estágio 3, hipertensão estágios 1 e 2 com lesão e órgão alvo, doença cerebrovascular e renal crônica, imunossuprimidos, anemia falciforme, obesidade mórbida, cirrose hepática e HIV.
Segunda dose
A Prefeitura de Caraguatatuba não recebeu ainda as vacinas de segunda dose da COVID-19, para quem tem mais de 67 anos.
O Governo do Estado, responsável pelo envio das doses, ainda não deu previsão da chegada das vacinas.
A Secretaria de Saúde aguarda a chegada das doses para iniciar o agendamento.
Vacina Caraguá
É muito importante que toda a população faça o cadastro no Vacina Caraguá, através do aplicativo 156 Caraguatatuba, para o agendamento quando forem abertos os novos grupos.
A cidade ainda possui um déficit de doses, já que elas são enviados pelo Governo do Estado com número bem abaixo do necessário.