A equipe do Departamento de Serviços Auxiliares e Logística Operacional da Secretaria de Administração de Caraguatatuba concluiu a revitalização da Praça Rádio Amador Thomaz Camanis Filho, no Jardim Primavera. Além de pintar o espaço que homenageia um dos heróis da Catástrofe de 1.967, na última quarta-feira (9/11), a Prefeitura de Caraguatatuba também revitalizou a Praça Juscelino Kubitschek, no mesmo bairro, e a ponte do Rio Santo Antônio, no Indaiá.
A equipe da Secretaria de Administração já passou pela Praça da Bíblia, Paço Municipal, Setor ISS (Imposto Sobre Serviços) da Secretaria da Fazenda, Praça Engenheiro Marino Parolari (praça central na rua da feira do Porto Novo), quadra de basquete da Praça Ton Ferreira, rampa de voo livre do Morro de Santo Antônio, bancos da Praça Cândido Mota, coreto da Praça do Barranco Alto, Departamento de RH, Departamento Ético Disciplinar, Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), sala de artes marciais da Secretaria de Esportes e Recreação Complexo Turístico do Camaroeiro, pergolado e palco Antônio Benetazzo (Praça do Caiçara), Praça “Benedito Joaquim do Nascimento” (o Bidico – no Camaroeiro), Torneira Central (marco inicial da distribuição de água encanada no município inaugurada em 1919), Coreto da Praça Cândido Mota, Obelisco, Chafariz do Massaguaçu, praça da Avenida Synezio Moreira Marcondes, no Jardim Primavera, Monumento do Sesquicentenário (150 anos) de Caraguatatuba; estátua de Iemanjá; Arcos da Martim de Sá e o monumento em forma de vela de barco na Martim de Sá, construído para homenagear o cantor John Lennon e a música “Deem uma chance a Paz” (“Give Peace a Chance”).
O serviço do Departamento de Serviços Auxiliares e Logística Operacional da Secretaria de Administração integra o projeto de revitalização dos monumentos históricos, espaços de lazer, pontos turísticos de Caraguatatuba e prédios públicos municipais, iniciado pela Prefeitura Municipal em setembro de 2021.
Thomaz Camanis Filho
Após o fatídico dia 18 de março de 1.967, o rádio amador Thomaz Camanis Filho fez a comunicação (S.O.S) sobre a tragédia que ocorria na cidade, auxiliado pelo delegado da época, Celestino Joaquim, e seu auxiliar David Salamene. O pedido de socorro foi captado por uma embarcação que avisou a Delegacia dos Portos em Santos, que repicou a informação para Taubaté. De lá, o pedido de ajuda chegou até o Palácio do Governo, onde o então governador Abreu Sodré enviou ajuda. Depois da tromba d’água, somente uma parte da população permaneceu na cidade, apostando em sua reconstrução. Um dos fatos que demonstram a gravidade da tragédia foi que em função do episódio se criou a Defesa Civil do Estado de São Paulo. Estima-se que oficialmente 436 pessoas morreram na tragédia conhecida como “A Catástrofe de 1967”