* Evento gratuito acontece entre 7 e 10 de novembro
* Exibições acontecem no Esporte Clube Ilhabela, próximo ao Centro Histórico
Entre os dias 7 e 10 de novembro o Festival Citronela Doc – Festival de Documentários da Ilhabela, chega à sua quarta edição, trazendo na sua programação uma mostra de filmes do Litoral Norte e do Vale do Paraíba (SP) com uma rica seleção de filmes que refletem as diversas narrativas e realidades da região. Com exibições gratuitas no Esporte Clube Ilhabela, próximo ao Centro Histórico, a mostra se destaca por suas temáticas que vão desde a memória e a identidade cultural até imigração e a resiliência diante de tragédias socioambientais.
O Citronela Doc traz filmes documentais brasileiros, contemporâneos e premiados. Em 2024, além da mostra de filmes nacionais o festival trará uma mostra dedicada a filmes do Litoral Norte e Vale do Paraíba no dia 7, quinta-feira, em duas sessões, uma às 18h30 e a segunda às 20h30 (veja a programação abaixo).
Os espectadores poderão acompanhar “Marés da Noite”, que explora os sonhos e esperanças de uma jovem grávida afetada pela tragédia de fevereiro de 2023 em São Sebastião. A série “Jundu – Memórias do Território” resgata histórias de caiçaras e “O Último Baile” mostra como a tradição da Congada de São Benedito é mantida até hoje por uma comunidade de pescadores, enquanto “Benzô” leva os espectadores a uma jornada de descobertas sobre a benzedura, integrando tradições ancestrais com a magia da infância, e “O Brilho da Herança” traz a visão de um artista criado em uma comunidade quilombola.
O festival também destaca figuras inspiradoras, como “Eva Esperança”, cuja vida representa a luta e a cultura negra em Ilhabela, e apresenta o cotidiano de um imigrante senegalês em “Macoura”, refletindo sobre as complexidades da imigração e a saudade. “Marta a Consertadora de Guarda-Chuva” mostra uma personagem que mantém viva a tradição de reparar o que muitos consideram perdidos e “Homem Aranha (Retratos Filmados)”, é um episódio de uma série sobre memórias afetivas de moradores da Ilhabela.
Com um olhar sobre a representatividade, “Minha Narrativa” traz a história de uma mulher negra no universo do surf, enquanto “O Menino é Homem” aborda a descoberta e a aceitação da identidade LGBTQIA+.
Todos os filmes têm classificação indicativa livre.
“Neste ano, decidimos abrir as inscrições para acolher novos talentos da região do Litoral Norte e Vale do Paraíba. Queremos celebrar a diversidade de vozes que surgem desse mercado audiovisual em expansão, oferecendo uma plataforma para cineastas que trazem perspectivas únicas e profundas sobre suas comunidades”, diz o cineasta e produtor cultural Rodrigo Pereira, um dos curadores da mostra regional do Citronela Doc.
É importante enfatizar que quase todos os filmes selecionados contaram com algum tipo de financiamento público, a maioria deles pela Lei Paulo Gustavo de incentivo à produção audiovisual. “As políticas públicas são fundamentais para fortalecer a produção de filmes documentais. Elas viabilizam o financiamento de projetos e também garantem que histórias diversas e muitas vezes marginalizadas tenham a chance de ser contadas”, afirma Rodrigo. E é por meio desse suporte que conseguimos promover uma cultura audiovisual rica e inclusiva, refletindo a verdadeira pluralidade da nossa sociedade, ressalta o produtor cultural.
Ao longo do festival, temas como a intersecção de cultura e arte, a memória coletiva e a preservação de ofícios estarão em evidência, proporcionando um espaço de reflexão, emoção, celebração, valorização da rica diversidade cultural das histórias do Litoral Norte e Vale do Paraíba.
Sobre o Citronela Doc
O festival Citronela Doc nasceu em 2021 e já se firmou como referência em cinema documental na agenda cultural anual da cidade de Ilhabela. O evento é marcado pela diversidade na produção cultural, reunindo filmes nacionais, contemporâneos e premiados, realizados em diversos estados do Brasil, por pessoas de diferentes gêneros e etnias, incluindo realizadores indígenas.
Programação completa no site www.citroneladoc.com.br
Mais informações no Instagram: @citroneladoc
Informações para a imprensa:
Juliana Tiraboschi
(11) 9-8444-1243
juliana.tiraboschi@gmail.com
SERVIÇO:
4º Citronela Doc – Festival de Documentários de Ilhabela
7 a 10 de novembro de 2024
Entrada gratuita
Local:
Esporte Clube Ilhabela: Av. Força Expedicionária Brasileira, 73 – Santa Teresa
O festival tem produção de Ver Para Crer, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo; realização da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura e Governo Federal; apoio de Esporte Clube Ilhabela, DL Projeções, Salga Filmes, DBM Produções e Prefeitura Municipal de Ilhabela.
PROGRAMAÇÃO DA MOSTRA LITORAL NORTE E VALE DO PARAÍBA
Dia 7
Quinta-feira
18h30
Mostra Litoral Norte e Vale do Paraíba
Classificação livre
Minha Narrativa – 14′
Natalia Regina e Débora Carvalho, Ubatuba
Macoura – 16′
Gilda Brasileiro e Rodrigo Pereira, Caraguatatuba
O Menino É Homem – 9′
Maquir Alves, Ubatuba
Homem Aranha (Retratos Filmados) – 12′
Luis Henrique Mioto, Ilhabela
Benzô – 15′
Leticia Andra, São Sebastião
Marta Consertadora de Guarda-Chuva – 11′
Dannyel Leite, Santa Branca e Jacareí
20h30
Mostra Litoral Norte e Vale do Paraíba
Marés da Noite – 7′
Juliana Sada e Noemi Martinelle, São Sebastião
Jundu – Memórias do Território – 7′
Paulo Alberton, São Sebastião
O Brilho da Herança – 15′
Deco Machado e Ramon Soares, Ubatuba
Eva Esperança – 25′
Rosa Sebastião de Souza e Luis Henrique Mioto, Ilhabela
O Último Baile – 26′
Juliana Borges, Ilhabela
SINOPSES DOS FILMES
Benzô
Diretora: Letícia Andra
Cidade: São Sebastião
Ano: 2024
Filme infanto-juvenil que explora a magia do benzimento e suas raízes culturais, a obra nos leva à praia, onde duas crianças descobrem os segredos da benzedura. Dona Florinda utiliza plantas e rezas como formas de purificação, enquanto o Pajé Guarani Sérgio se conecta com seus ancestrais por meio dos sonhos, guiando suas orações e ações. O filme revela que, antes da medicina moderna, o ato de benzer era uma prática de cura profundamente enraizada em nossa cultura. Com uma abordagem que mistura documentário e realismo fantástico, o curta convida o espectador a refletir sobre esse capítulo muitas vezes esquecido da história, proporcionando uma experiência única e cativante.
Letícia Andra é uma diretora e roteirista que tem entre seus trabalhos “Griô: A Chave para o Futuro” (2022) e “Luz e Flores – Origem Caiçara” (2022). Mulher preta e da periferia, tem um forte vínculo com a dança afro e já desenvolveu mais de 10 vídeo-performances que combinam dança e linguagem audiovisual. Com “Benzô”, ela continua a explorar e valorizar as tradições ancestrais de nossa cultura.
Duração: 15´
Eva Esperança
Diretores: Rosa Sebastião de Souza e Luis Henrique Mioto
Cidade: Ilhabela
Ano: 2024
O filme conta a história de Eva Esperança da Silva, mulher de profunda importância para a memória e cultura de Ilhabela e a região do Litoral Norte. Sua vida apresenta diversas facetas que simbolizam e sintetizam a construção da cidade, a cultura e os saberes populares e a história do negro na Ilhabela. A história de Eva Esperança é abordada pela sua importância como parteira e benzedeira, pela questão da escravidão negra presente na sua base familiar e pela sua tradição na festa da Congada e em outras festas populares. Além de imagens de arquivo, o filme traz depoimentos de parentes e amigos e relatos de algumas pessoas que se inspiram em seu importante legado.
Rosa Sebastião é produtora cultural e artesã e estreia no cinema com “Eva Esperanças”. Rosa é reconhecida na Ilhabela pelos seus importantes projetos culturais com temáticas anti-racistas e de afroempreededorismo, com o Projeto das Pretas.
Luis Henrique Mioto é escritor, educador, cineasta, produtor cultural e pesquisador nas áreas de história, educação, memória e audiovisual. Coordenou um projeto de cinema, memória e museologia junto aos indígenas Kaingang da Terra Indígena Apucaraninha (Paraná) e ministra aulas em cursos de introdução à linguagem da criação cinematográfica em espaços culturais. Diretor de cinema desde 2009, realizou filmes como “Ẽg ῖn: Nossa Casa” (2015), “Retalhos do Chão, do Corpo e do Céu” (2013), “Saga Cidade” (2011); “O Pequeno” (2015) e “Estação Caipira” (2021).
Duração: 25´
Homem Aranha (Retratos Filmados)
Diretores: Luis Henrique Mioto
Cidade: Ilhabela
Ano: 2024
Este é um dos episódios de uma série de quatro partes que traz a memória de alguns moradores de Ilhabela. O filme traz um olhar poético para a simplicidade do cotidiano e propõe outra maneira de sentirmos a memória, criarmos a história e encontrarmos personagens como o Homem-Aranha vendendo seus algodões-doces.
Luis Henrique Mioto é escritor, educador, cineasta, produtor cultural e pesquisador nas áreas de história, educação, memória e audiovisual. Coordenou um projeto de cinema, memória e museologia junto aos indígenas Kaingang da Terra Indígena Apucaraninha (Paraná) e ministra aulas em cursos de introdução à linguagem da criação cinematográfica em espaços culturais. Diretor de cinema desde 2009, realizou filmes como “Ẽg ῖn: Nossa Casa” (2015), “Retalhos do Chão, do Corpo e do Céu” (2013), “Saga Cidade” (2011); “O Pequeno” (2015) e “Estação Caipira” (2021).
Duração: 12´
Jundu – Memórias do Território
Diretor: Paulo Alberton
Cidade: São Sebastião
Ano: 2024
O filme é um exercício lúdico e poético, na forma de uma série de animação documental, que resgata e ilustra memórias. “Maria Lídia e Rosinha”, o primeiro episódio, é uma animação criada a partir da conversa entre duas senhoras caiçaras de Toque-Toque Grande, em São Sebastião. Elas se lembram da vida caiçara de antigamente e contam como, quando crianças, se escondiam atrás do Jundu enquanto aguardavam o barco que vinha de Santos com itens à venda. Jundu é uma vegetação em extinção, assim como as pequenas memórias afetivas destas caiçaras.
Paulo Alberton tem 25 anos de experiência no audiovisual e já produziu centenas de documentários na Austrália, Brasil, EUA e África do Sul. Dirigiu o documentário longa-metragem “Quem Realmente Somos”, que acompanha, durante sete anos, o assentamento de um grupo de 30 jovens refugiados africanos na Austrália. Desde 2013 trabalha como montador da série de documentários sobre música brasileira “Passagem de Som”, da TV Sesc.
Duração: 7´
Macoura
Diretores: Gilda Brasileiro e Rodrigo Pereira
Cidade: Caraguatatuba
Ano: 2024
O filme traz um retrato sensível da vida de um imigrante senegalês em Caraguatatuba, destacando seu cotidiano marcado pela busca por trabalho, a construção de amizades e o peso da saudade de sua terra natal. A narrativa explora a dualidade do mar, que representa tanto a separação quanto a conexão entre sua história e memória. Com foco na temática da imigração, a obra aborda o protagonismo de uma pessoa negra e a falta de políticas públicas voltadas para a população imigrante.
Gilda Brasileiro é escritora e produtora, com formação em história e especialização em cultura africana. Dirigiu filmes como “Rota Dória” (2010) e “Bairro Capela Nova” (2013) e protagonizou o longa “Gilda Brasileiro – Contra o esquecimento” (2018). Participou de colaborações com artistas renomados como Dudu Nobre e Milton Nascimento. Gilda acumula quatro prêmios e mais de 20 indicações, trazendo em suas obras uma perspectiva afro-diaspórica que rememora traumas e violências históricas.
Rodrigo Pereira é produtor cultural, com 20 anos de atuação em diversos projetos. Formado em gestão cultural e produção audiovisual, é fundador do Cineclube Sambaqui e curador de várias mostras e festivais no Litoral Norte, incluindo o “Cinema para Todes” e o “Festival Felino Preta”, contribuindo para a promoção do cinema regional. Participou de produções como o curta-metragem “Eu tô Aqui”, filmado na comunidade de Heliópolis, em São Paulo.
Duração: 16´
Marés da Noite
Diretoras: Juliana Sada e Noemi Martinelle
Cidade: São Sebastião
Ano: 2024
A animação nos leva a um mergulho no universo dos sonhos de pessoas que vivenciaram a tragédia das enchentes e deslizamentos de terra de fevereiro de 2023 em São Sebastião (SP). O filme nos conduz por uma noite de sonhos de Juçara, uma jovem mulher grávida que viveu a tragédia socioambiental de São Sebastião e lida com as feridas abertas, ao mesmo tempo em que carrega a esperança. “Marés da Noite” é o filme de estreia das diretoras.
Juliana Sada é roteirista e jornalista pela Cásper Líbero.
Noemi Martinelle é animadora, artista visual e designer. Suas produções passam pela arte têxtil, audiovisual e performance.
Duração: 6´
Marta Consertadora de Guarda-Chuva
Diretor: Dannyel Leite
Cidades: Santa Branca / Jacareí
Ano: 2023
Enquanto novas profissões surgem a cada dia, outras vão, pouco a pouco, desaparecendo. Mas, no que depender de Dona Marta, o ofício de consertar guarda-chuva continuará existindo. O filme visa preservar a memória de trabalhos que estão caindo em desuso, fazendo um registro e propondo a discussão da importância dos ofícios manuais quase esquecidos para a história das cidades e seus moradores.
Dannyel Leite é publicitário, ilustrador, diretor e roteirista. Como diretor realizou a série “Ofícios de Jacareí”, o filme “Capital dos Biscoutos” e o curta “O Analisando e a Coruja”. Participou de produções como “Casa de Causos e Arqueologia – Nossa História”. É um dos fundadores do Núcleo Audiovisual de Jacareí.
Duração: 11´
Minha Narrativa
Diretoras: Natalia Regina e Debora Carvalho
Cidade: Ubatuba
Ano: 2024
Natalia é uma mulher negra e periférica que transforma sua vida ao descobrir o surfe em Ubatuba. Sentindo a falta de mulheres como ela dividindo o mesmo esporte, ela se propõe a romper barreiras e mostrar que o oceano também é um espaço para pessoas como ela. Em “Minha Narrativa”, acompanhamos sua jornada inspiradora, na qual o surfe se torna não apenas uma paixão, mas uma ferramenta de representatividade e empoderamento. Por meio de sua experiência, Natalia incentiva outras pessoas a compartilharem suas próprias narrativas. “Minha Narrativa” é uma celebração da força feminina e da importância de se fazer ouvir. Segundo as diretoras, elas querem provar com o filme que é possível sonhar alto e realizar esse sonho.
Natalia Regina é surfista e esse é seu primeiro trabalho em audiovisual.
Debora Carvalho é uma economista com veia artística e também estreia no roteiro e co-direção.
Duração: 14´
O Menino é Homem
Diretores: Maquir Alves
Cidade: Ubatuba
Ano: 2023
Um jovem de 18 anos enfrenta um momento decisivo que transformará sua vida. Ao superar o medo da rejeição, ele se liberta do peso da omissão. Como o segundo homem da família, ele se coloca em primeiro lugar e revela sua verdade: sua forma de amar é colorida como o arco-íris. Este ato de coragem não apenas desafia expectativas, mas também abre caminho para a aceitação e a autenticidade em sua vida.
Maquir Alves é roteirista, diretor e editor do filme e também é designer, filmmaker e artista da música. Além de “O Menino é Homem”, já realizou os curtas “Descendentes” (2014) e “Em Branco – Uma História de Fantasma” (2022).
Duração: 9´
O Brilho da Herança
Diretores: Deco Machado e Ramon Soares
Cidade: Ubatuba
Ano: 2023
O filme traz, de forma poética, uma perspectiva pessoal de como é nascer e crescer em um quilombo e como essa vivência gera um impacto no olhar artístico do artista visual Deco Machado. O cineasta, nascido e criado no Quilombo da Caçandoca, em Ubatuba, explora como as características singulares de sua comunidade impactaram positivamente sua visão de mundo e seu processo criativo, destacando a profunda conexão entre suas raízes ancestrais e sua expressão artística.
Deco Machado é filmmaker, formado em fotografia pelo Senac SP e produção cinematográfica pela AIC (Academia Internacional de Cinema). Desde 2022 integra o projeto “Memória do Futuro”, da produtora Dialeto Documentários, pelo qual dirigiu o episódio “O Quilombo Invisível”, que oferece um olhar íntimo sobre a comunidade onde nasceu. “Brilho da Herança” já foi exibido na Semana dos Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), em Caraguatatuba.
Ramon Soares é quilombola, caiçara, nascido em Ubatuba. Fotógrafo, cineasta, jornalista e surfista desde os 7 anos. Criou o projeto Afro Surfe, projeto que utiliza o esporte como ferramenta de transformação social para fortalecer a cultura do surfe em comunidades quilombolas. O curta “A Lua Nasce no Mar” é seu primeiro filme como diretor, criado a partir do projeto FICSU Formação, do Festival Internacional de Cinema de Surf de Ubatuba. Atualmente trabalha como consultor de comunidades quilombolas para a Unesco.
Duração: 15´
O Último Baile
Diretora: Juliana Borges
Cidade: Ilhabela
Ano: 2023
Em uma ilha turística no litoral de São Paulo, a Congada de São Benedito, manifestação cultural e religiosa de origem africana com mais de 200 anos de história, resiste ao progresso e mantém-se viva em uma comunidade de antigos pescadores caiçaras. Até que Dino, o Rei da Congada, decide transmitir a coroa ao seu sucessor, em pleno vigor de seu reinado.
Juliana Borges é documentarista e roteirista graduada em Jornalismo pela USP, mora em Ilhabela (SP), onde é uma das fundadoras do festival Citronela Doc. Assina o roteiro de produções como as séries “Ciência, Substantivo Feminino” (GNT, 2024) e “The Beat Diaspora” (Youtube Originals, 2022) e o longa-metragem “Ouvidor” (Estreia na Mostra Internacional de SP, 2023). Além de “O Último Baile”, também dirigiu a série “Libertárixs” (TV Cultura, 2022).
Ano: 2023
Duração: 26´