Prefeitura busca mais áreas para construção de moradias populares e redução de déficit habitacional
Anúncio foi feito durante assinatura do contrato entre a CEF, CDHU e construtora para construção de 500 casas no bairro Jetuba, na Zona Norte da cidade
Mara Cirino
Nem bem assinou contrato para a construção de mais 500 casas populares, o prefeito de Caraguatatuba, Antonio Carlos da Silva (PSDB), anunciou ontem a intenção de obter pelo menos mais duas áreas para negociar com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano (CDHU) a implantação e mais programas de moradias para reduzir o déficit que hora chega a quase 5 mil unidades no município.
“A assinatura de mais contrato é um sonho que era meio frustrado e hoje se torna realidade”, disse o prefeito ao se referir ao contrato entre o governo do Estado e a Caixa Econômica Federal (CEF) por meio do programa Minha Casa, Minha Vida. Com isso são 1.220 unidades construídas no município e que devem ser entregues até meados de 2014.
As unidades habitacionais serão priorizadas para moradores de baixa renda de áreas de riscos, irregulares, favelas tendo como alguns dos critérios residirem há mais de 10 anos no município “Meu sonho é que cada um que recebe um salário mínimo tenha a sua moradia”.
Antonio Carlos observou ainda o problema enfrentado por questões ambientais e que se muitos estão nessa condição é porque não tinham para onde ir e acabavam ocupando essas áreas. “Hoje, o meio ambiente vem dizer que não pode morar porque tem uma árvore. Se for possível, vamos mover essa árvore de lugar e regularizar as áreas e remover aqueles que estão em locais de risco ou indenizar esses moradores com casa do mesmo padrão onde residem”.
Mais área
Outra novidade apresentada durante a assinatura do convênio foi doação de uma área de quase 10 mil metros quadrados pela MMA Incorporadora anexo ao local onde serão construídas as 500 moradias no Jetuba que será destinada à implantação de políticas públicas de educação e lazer como creches e escolas.
O proprietário da construtora, Cedric Veneziani, disse que em 18 meses as unidades habitacionais estarão pontas. Elas serão edificadas em lotes de 123 m², com casas geminadas de 47,93 m², distribuídos em dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. “Apesar de ser um condomínio, cada morador terá sua unidade individualizada e com aquecimento solar, já pensando no meio ambiente e na economia de gastos”, antecipou.
À prefeitura caberá a infraestrutura de serviços públicos como varrição, coleta de lixo e manutenção. As unidades serão construídas em uma área de 200 mil metros quadrados.
Também estiveram presentes na cerimônia o vice-prefeito Antonio Carlos da Silva Júnior, o superintendente regional da Caixa, Júlio Cesar Volpp Sierra, o gerente regional da CDHU, Luís Carlos Rachid, secretários municipais, vereadores e funcionários da Caixa.
Conforme Sierra, do total de casas liberadas, 15 serão adaptadas para pessoas com deficiência e as outras 485 são passíveis de adaptações futuras. O investimento neste empreendimento é de R$ 45 milhões, sendo R$ 35 milhões da CEF e R$ 10 milhões da Casa paulista, braço do governo do Estado para esses financiamentos de forma a tornar o custo menor. Cada unidade terá custo e R$ 90 mil.
Foto: Mara Cirino/IL
fonte imprensa livre