Nesse dia 21 de março, comemora-se o Dia Internacional da Síndrome de Down (SD), o dia foi escolhido levando em conta a alteração genética causadora da síndrome, que é o trio de comossomos 21.
Síndrome de Down é uma alteração genética que se caracterizada pela presença de um cromossomo a mais no par 21 no momento da fecundação do óvulo. De acordo com o Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE), já são mais de 300 mil pessoas com SD no Brasil. Além das características físicas peculiares, as pessoas com SD possuem déficit intelectual, o que não as impede de poder estudar, trabalhar e ter relacionamentos amorosos, ou seja, de levar uma vida comum.
Há um ditado alemão que diz: “De tanta árvore, é impossível ver o bosque”. Num mundo com alto fluxo de informações, a frase soa como alerta aos conceitos baseados em estereótipos, sempre insuficientes para a complexidade das relações humanas. Na dia, 21, ao lembrar o ‘Dia Internacional da Síndrome de Down’, profissionais que atuam diretamente com esta população são unânimes na necessidade do olhar além desta deficiência – não mais vista por eles como uma doença. “A gente prioriza a socialização e não a sua institucionalização”, diz Renata Virginia Milanez, psicóloga da Associação Síndrome de Down.