Com esse resultado, o IPCA-15 acumula taxas de 2,58% no ano e de 5,00% nos últimos 12 meses, até junho
Agência Estado
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,18% no mês de junho após subir 0,51% em maio.
O resultado, divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou abaixo do piso das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que esperavam inflação entre 0,20% e 0,35%, com mediana de 0,29%. Com esse resultado, o IPCA-15 acumula taxas de 2,58% no ano e de 5,00% nos últimos 12 meses, até junho.
A principal contribuição para a desaceleração do IPCA-15 em junho veio do grupo Transportes, cuja variação passou de -0,25% para -0,77%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) considera que, com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a partir de 21 de maio, os preços dos automóveis novos caíram 3,50%, com impacto de 0,12 ponto porcentual negativo, o mais baixo no mês.
Com isso, foi influenciando também o mercado de usados, cujos preços ficaram 2,62% menores, com impacto de 0,04 ponto negativo. A redução dos preços de carros novos e usados, juntos, causou impacto de 0,16 ponto porcentual negativo no índice de junho. Ainda no grupo Transportes, contribuíram para a desaceleração do IPCA-15 as variações dos preços do etanol (-1,51%), por causa da baixas cotações da cana-de-açúcar, e da gasolina (-0,37%).
Apenas a alta de preços do grupo Alimentos, de 0,66% em junho, superou a variação de maio, de 0,62%, entre os grupos que compõem o IPCA-15. Fatores climáticos favoreceram o aumento de preços dos alimentos, como do tomate (19,48%), da cebola (16,22%), batata inglesa (6,70%), de hortaliças (3,29%), do óleo de soja (3,20%) e arroz (2,02%).
O IBGE destacou como os principais impactos positivos para a formação do IPCA-15 de junho os itens tomate, aluguel residencial (0,68%), refeição em restaurante (0,57%) e taxa de água e esgoto (2,26%). Entre os itens em queda, os destaques foram mobiliário (-0,65%), telefone fixo (-0,54%), gás de botijão (-0,42%) e cigarro (-0,72%).
Quanto aos índices regionais, a região de Porto Alegre apresentou resultado com sinal negativo (-0,12%), sob influência dos automóveis novos (-5,77%) e usados (-6,26%). O maior índice foi o de Salvador (0,53%), embora inferior a maio (0,80%). No Recife, a variação foi de 0,48%; Belém, de 0,47%; Belo Horizonte, de 0,34%; Goiânia, de 0,33%; Brasília, de 0,12%; Rio de Janeiro, de 0,11%; São Paulo, de 0,10%; Fortaleza, de 0,08% e Curitiba, de 0,04%. Para o cálculo do IPCA-15 os preços foram coletados no período de 15 de maio a 13 junho e comparados aos do período de 14 de abril a 14 de maio.
Não Alimentícios
O grupo dos produtos Não Alimentícios apresentou variação de preços em junho bem abaixo da verificada em maio, passando de 0,48% para 0,04%, segundo o IPCA-15. Educação, por motivos sazonais, apresentou estabilidade (de 0,00% para 0,05%). Ainda de maio para junho, a variação dos preços do grupo Habitação passou de 0,81% para 0,53%; Artigos de Residência, de -0,16% para -0,28%; Vestuário, de 0,97% para 0,66%; Saúde e Cuidados Pessoais, de 0,93% para 0,43%; Despesas Pessoais, de 1,32% para 0,34%; e Comunicação, de 0,23% para -0,14%
O resultado, divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou abaixo do piso das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que esperavam inflação entre 0,20% e 0,35%, com mediana de 0,29%. Com esse resultado, o IPCA-15 acumula taxas de 2,58% no ano e de 5,00% nos últimos 12 meses, até junho.
A principal contribuição para a desaceleração do IPCA-15 em junho veio do grupo Transportes, cuja variação passou de -0,25% para -0,77%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) considera que, com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a partir de 21 de maio, os preços dos automóveis novos caíram 3,50%, com impacto de 0,12 ponto porcentual negativo, o mais baixo no mês.
Com isso, foi influenciando também o mercado de usados, cujos preços ficaram 2,62% menores, com impacto de 0,04 ponto negativo. A redução dos preços de carros novos e usados, juntos, causou impacto de 0,16 ponto porcentual negativo no índice de junho. Ainda no grupo Transportes, contribuíram para a desaceleração do IPCA-15 as variações dos preços do etanol (-1,51%), por causa da baixas cotações da cana-de-açúcar, e da gasolina (-0,37%).
Apenas a alta de preços do grupo Alimentos, de 0,66% em junho, superou a variação de maio, de 0,62%, entre os grupos que compõem o IPCA-15. Fatores climáticos favoreceram o aumento de preços dos alimentos, como do tomate (19,48%), da cebola (16,22%), batata inglesa (6,70%), de hortaliças (3,29%), do óleo de soja (3,20%) e arroz (2,02%).
O IBGE destacou como os principais impactos positivos para a formação do IPCA-15 de junho os itens tomate, aluguel residencial (0,68%), refeição em restaurante (0,57%) e taxa de água e esgoto (2,26%). Entre os itens em queda, os destaques foram mobiliário (-0,65%), telefone fixo (-0,54%), gás de botijão (-0,42%) e cigarro (-0,72%).
Quanto aos índices regionais, a região de Porto Alegre apresentou resultado com sinal negativo (-0,12%), sob influência dos automóveis novos (-5,77%) e usados (-6,26%). O maior índice foi o de Salvador (0,53%), embora inferior a maio (0,80%). No Recife, a variação foi de 0,48%; Belém, de 0,47%; Belo Horizonte, de 0,34%; Goiânia, de 0,33%; Brasília, de 0,12%; Rio de Janeiro, de 0,11%; São Paulo, de 0,10%; Fortaleza, de 0,08% e Curitiba, de 0,04%. Para o cálculo do IPCA-15 os preços foram coletados no período de 15 de maio a 13 junho e comparados aos do período de 14 de abril a 14 de maio.
Não Alimentícios
O grupo dos produtos Não Alimentícios apresentou variação de preços em junho bem abaixo da verificada em maio, passando de 0,48% para 0,04%, segundo o IPCA-15. Educação, por motivos sazonais, apresentou estabilidade (de 0,00% para 0,05%). Ainda de maio para junho, a variação dos preços do grupo Habitação passou de 0,81% para 0,53%; Artigos de Residência, de -0,16% para -0,28%; Vestuário, de 0,97% para 0,66%; Saúde e Cuidados Pessoais, de 0,93% para 0,43%; Despesas Pessoais, de 1,32% para 0,34%; e Comunicação, de 0,23% para -0,14%