Confira a agenda cultural em São Paulo e no Rio de Janeiro
Veja o que de melhor vai acontecer neste final de semana nos teatros, museus, galerias e casas de show
Shows
Gal Costa: Este ano, a baiana levou o repertório do recente álbum Recanto ao Parque da Juventude e ao HSCB Brasil. O projeto Mulheres do Brasil, do Via Funchal, traz mais uma chance para ver a aclamada intérprete em ação. Ao lado de Domenico Lancellotti (bateria e MPC), Pedro Baby (guitarra) e Bruno Di Lullo (baixo), ela entoa novidades do CD, que tem somente músicas de Caetano Veloso e sonoridade bem eletrônica.
Local: Via Funchal – Centro
Horário: Sábado, 22, às 22h. R$ 30 a R$ 90.
Tom Zé: O baiano de Irará lança o disco Tropicália Lixo Lógico. No palco, à frente de um sexteto, interpreta canções que, com a irreverência esperada, conjugam poesia, história e filosofia para discutir a origem da Tropicália, movimento musical organizado por nomes como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Os Mutantes e pelo próprio Tom Zé.
Local: Sesc Vila Mariana – Vila Mariana
Horário: Sexta e sábado às 21h e domingo às 18h. R$ 42.
Concerto
Coro da Osesp: A Osesp realiza mais um concerto com preço popular. Em homenagem à música barroca francesa, o Coro da Osesp executa Phillipe Rameau e Marc-Antoine Charpentier sob a regência de Naomi Munakata.
Local: Sala São Paulo – Santa Cecília
Horário: Sexta às 21h. R$ 15.
Exposições
Cápsula do Tempo: Identidade e Ruptura no Vestir de Ney Matogrosso: Ney Matogrosso sempre teve os seus shows marcados por figurinos deslumbrantes. O intérprete doou trinta looks e cerca de cinquenta peças trajadas por ele para o acervo do Centro Universitário Senac. A mostra Cápsula do Tempo: Identidade e Ruptura no Vestir de Ney Matogrosso é dividida em três setores. Há roupas, cocares, sapatos e acessórios.
Local: Centro Universitário Senac – Santo Amaro
Horário: De segunda a sexta, das 9h às 21h. Grátis.
Espaços da Cor: Conhecido pelo estilo geometrizado, Michalany traz dezesseis telas em Espaços da Cor. Nelas, realiza alterações cromáticas sutis para estimular a percepção do espectador.
Local: Galeria Raquel Arnaud – Vila Madalena
Horário: De segunda a sexta, das 10h às 19h. Sábado das 12h às 16h. Até 20 de outubro. Grátis.
O Tridimensional no Acervo do MAC: Uma Antologia: Formas sinuosas destacam-se em Figura Reclinada em Duas Peças: Pontos, do inglês Henry Moore, e em O Implacável, de Maria Martins. Franz Weissmann e Sérvulo Esmeraldo apostam no construtivismo. Entre os contemporâneos, preste atenção na divertida Sem Título mas com Amor, de Ernesto Neto, feita com chumbo, bolas de isopor e uma meia de náilon.
Local: Museu de Arte Contemporânea – Parque do Ibirapuera
Horário: De terça a domingo, das 10h às 16h. Grátis.
Teatro
Valsa n° 6 – Eric Lenate: De Nelson Rodrigues. O único solo do dramaturgo conta a história de Sônia, uma garota de 15 anos morta com uma facada, e ganha sua terceira montagem na cidade em um ano. Sob a direção de Eric Lenate, Renata Calmon interpreta a personagem que, em uma reflexão profunda, tenta reconstituir sua vida e entender como morreu.
Local: Teatro Centro da Terra – Perdizes
Horário: Sábado às 21h e domingo às 20h. R$ 30. Até 7 de outubro.
Cabaret Stravaganza: De Maria Shu. Sob a direção de Rodolfo García Vázquez, a Cia. Os Satyros discute a relação do homem com o mundo contemporâneo e as tecnologias. Histórias independentes são apresentadas em performances que mais valem pela provocação que propriamente pela dramaturgia.
Local: Espaço dos Satyros – Higienópolis
Horário: Sábado 21h. R$ 30. Até 24 de novembro.
Rio de Janeiro
Shows
Jon Anderson: Consagrado com vocalista da banda Yes, Jon Anderson mantém inabalável na carreira solo a imagem de pioneiro do gênero que deu notoriedade ao seu antigo conjunto. Por onde passa, Anderson atrai multidões fascinadas por seu timbre agudo, seu peculiar sotaque da região de Lancaster e as longas melodias do repertório que defende. Os números comprovam seu sucesso. Entre o Yes e os projetos paralelos, foram mais de trinta discos lançados e 50 milhões de cópias vendidas.
Local: Centro Cultural João Nogueira – Méier
Horário: Sexta, 21, às 21h. R$ 80.
Festival Faro MPB: Na terceira edição, o festival promovido pela rádio MPB FM reúne novos talentos e artistas consagrados. Abre a noite o elogiado cantor e compositor carioca Cícero, com seu primeiro disco autoral: Canções de Apartamento. Na sequência Anna Ratto interpreta, entre outras, a faixa Bailarina do Mar, do álbum homônimo, lançado neste ano. A terceira atração é o trio Suricato, que ganhou fama depois de acompanhar Nando Reis na turnê Bailão do Ruivão e agora apresenta o CD Pra Sempre Primavera. Arnaldo Antunes, quarto artista a subir no palco, celebra trinta anos de carreira. Quem encerra a noite é a cantora Céu.
Local: Fundição Progresso – Lapa
Horário: Sexta, 21, às 23h. R$ 60.
Concerto
Trilhas de Cinema Anos 40 e 50: Nascido em Nova York, John Mauceri foi pupilo de Leonard Bernstein e escolhido pelo compositor para conduzir e editar a sua música. Como maestro, já regeu grandes orquestras atualmente, é diretor da americana Hollywood Bowl Orchestra. No Rio para apresentação com a Orquestra Sinfônica Brasileira, conduz a execução de clássicos do cinema: no repertório estarão representados filmes como Um Passo Além da Vida e As Aventuras de Robin Hood (música de Erich Korngold), O Grande Motim (Bronislaw Kaper), Pacto Sinistro (Dimitri Tiomkin), O Ladrão de Bagdá e Madame Bovary (Miklós Rózsa), Um Lugar ao Sol e Taras Bulba (Franz Waxman). Todas as obras foram compostas por judeus refugiados da II Guerra Mundial.
Local: Theatro Municipal – Centro
Horário: Domingo, 23, às 17h. R$ 20. (galeria) R$ 60 (platéia e balcão nobre)
Exposições
6B – Desenho Contemporâneo Brasileiro: A exposição, com curadoria de Mauro Trindade, reúne obras de 47 artistas, incluindo nomes como Manfredo de Souzanetto, Hilton Berredo, Gianguido Bonfanti, Milton Machado, Roberto Magalhães, Zaven Paré, Teresa Salgado, Daniel Senise, Monica Barki, Alexandre Chan, Lia do Rio, João Penoni e Daniel Lannes. O tema é o desenho em diferentes expressões e suportes, do grafite sobre papel ao airbrush e a fotografia.
Local: Centro cultural Justiça Federal – Centro
Horário: De terça a domingo, das 12h às 19h. Grátis.
James Dean: Trinta fotos do ator de acervos dos EUA, da Europa e da agência Magnum, fazem parte da exposição. Ao lado de uma litografia assinada por Dean, documentos, reproduções de cartas que ele escreveu e objetos inspirados no mito criado em torno do astro, que morreu aos 24 anos e protagonizou três filmes que se tornaram clássicos. Entre as imagens, estão fotos registradas por Dennis Stock e Sanford Roth e do acervo da família de Dean.
Local: Centro Cultural Banco do Brasil – Centro
Horário: De terça a domingo, das 9h às 21h. Grátis.
Max, Panóptica (1971-2011): O quadrinista espanhol Max, o principal de sua geração em atividade, é o tema da mostra. A retrospectiva, com curadoria de Marta Sierra, traz mais de 160 obras, em módulos que retratam os anos 70 no underground em Barcelona; os anos 80 com o personagem Peter Pank; os anos 90 com a história “El pronlogado sueño del Sr. T”; e os anos 2000 com “Bardín, o superrealista”, que ganhou o Prêmio Nacional de Quadrinhos de 2007, na Espanha. Além de HQs, há na mostra fotos, postais, revistas, cartazes e recortes de jornal, entre outros itens.
Local: Instituto Cervantes – Botafogo
Horário: De segunda a Sexta, das 11h às 19h. Grátis.
Teatro
A Arte e a Maneira de Abordar Seu Chefe Para Pedir Um Aumento: de Georges Perec, com tradução de José Almino. Parceiros em dezenas de trabalhos na TV, no cinema e no teatro, o diretor Guel Arraes e o ator Marco Nanini se encontram novamente no monólogo cômico, baseado no texto do escritor francês Perec (1936-1982). No palco, um homem apresenta um organograma que mensura as possibilidades de sucesso e fracasso na difícil missão de pedir um aumento ao patrão.
Local: Centro Cultural Correios – Centro
Horário: De sexta a domingo, às 19h. R$ 20. Até 28 de outubro.
Barco de Papel: De Maria Mariana. A autora, que nos anos 90 assinou o sucesso Confissões de Adolescente, atua e responde também por direção, cenário e figurino do monólogo confessional que marca a sua volta aos palcos depois de dez anos. Como ela mesma, a protagonista em cena é uma mulher prestes a completar 40 anos. No decorrer do espetáculo, ela se desdobra em quatro personagens, em um processo de busca do seu “eu” verdadeiro.
Local: Casa de Cultura Laura Alvim – Ipanema
Horário: Sexta e sábado às 21h e domingo, às 19h. R$ 30. Até 28 de outubro.
O Belo Indiferente: De Jean Cocteau. Originalmente, a cantora Edith Piaf (1915-1963) havia pedido a Cocteau (1889-1963) que lhe escrevesse uma música. Recebeu uma peça baseada na relação dela com o ator Paul Meurisse (1912-1979). No drama, uma mulher (Djin Sganzerla) sofre com a indiferença do seu amante silencioso (Dirceu de Carvalho) durante uma madrugada em um quarto.
Local: Teatro Dulcina – Centro
Horário: De sexta a domingo, às 19h. R$ 20.