O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) por meio do projeto Ação e Proteção, beneficiado com recursos da Fundação Telefonica Vivo, implantou em Caraguá o Programa de Combate à Violência e Promoção da Saúde, que visa o tratamento de adolescentes em situação de drogadição em Comunidades Terapêuticas.
Para analisar os casos e indicar quem necessita do tratamento foi criado um Comitê Técnico, formado por representantes das secretarias de Assistência Social e Saúde, Conselho Tutelar, Casa Beija Flor e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
A presidente do CMDCA, Márcia Zumpano, disse que, após terem passado por triagem realizada pela equipe técnica do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), os casos são encaminhados ao Comitê para análise.
A Fundação Telefônica Vivo repassou ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente o valor de R$ 240 mil, que será utilizado para pagamento do período em que o adolescente permanecer em tratamento na comunidade terapêutica, conveniada com a Secretaria de Assistência Social.
Os adolescentes ficarão em tratamento de seis a oito meses e, após a saída serão acompanhados pela equipe técnica do CREAS, formada por psicólogo e assistente social, que também orientam as famílias.
Os Centros de Referência de Assistência Social (Cras’s) e a Casa Beija Flor também proporcionam oficinas culturais aos adolescentes.
Diagnóstico – O Diagnóstico da Infância apontou a desestruturação familiar e a ociosidade no contraturno escolar como as principais causas do abuso sexual e a drogadição.
Sendo o fator da violência um agravo de vigilância recentemente incorporado às políticas públicas, os jovens, as crianças e os adolescentes expostos à situação de drogadição ainda são uma população que demanda maior atenção e investimentos.