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Home Câmara Municipal de Caraguatatuba

Como crise transformou cidade ‘mais fria’ da Venezuela na mais quente

8 de junho de 2016
in Câmara Municipal de Caraguatatuba

Racionamento de energia elétrica afeta vida de habitantes de Maracaibo, município com maiores temperaturas do país e acostumado a uso intenso de ar condicionado.

Daniel PardoDa BBC Mundo

Em Maracaibo, a segunda cidade mais importante da Venezuela, o ar-condicionado é considerado um gênero de primeira necessidade.
Ricos e pobres em Maracaibo têm ar-condicionado sempre ligado no máximo (Foto: BBC)Ricos e pobres em Maracaibo têm ar-condicionado sempre ligado no máximo (Foto: BBC)

A temperatura média é de 35ºC, mas a sensação térmica pode chegar aos 50ºC, por causa dos altos índices de umidade do ar (90%) gerados pela evaporação no Lago Maracaibo, o maior da América Latina.

Aqui, o vento não refresca. Queima.

Por isso, a falta de luz é um problema grave. Algo que vem acontecendo nos últimos anos com alguma frequência, mas especialmente em 2016, quando o governo do presidente Nicolás Maduro lançou um plano de racionamento de energia elétrica.

O uso do ar-condicionado na cidade ocorre praticamente o dia inteiro, algo refletido pelo fato de Maracaibo ter um dos maiores consumos de energia elétrica do país.

Por isso, ficou conhecida também como “a cidade mais fria da Venezuela”.

A situação é tão paradoxal que os suplementos de moda dos jornais de Maracaibo têm catálogos de roupas de inverno, com sugestões para que sejam usadas em espaços públicos fechados, como salas de cinema.

 

CRISE NA VENEZUELA
País enfrenta protestos e escassez
  • cronologia
  • perguntas e respostas
  • maior inflação
  • falta de energia
  • emergência econômica
  • referendo revogatório

Antes da crise econômica que assola a Venezuela, Maracaibo era uma das cidades mais ricas do país, impulsionada pelo crescimento da indústria petroleira.

Sem energia
Carlos Mayo é um soldador que trabalha no quintal de sua casa, no bairro de Chiquinquirá, na região norte de Maracaibo.

O racionamento do governo estabelece a interrupção diária do fornecimento de energia elétrica, em locais e horários diferentes.

Na segunda-feira, a luz se foi entre as 10h e 13h. Neste período, Mayo para de trabalhar e se junta à esposa e aos filhos na entrada, à espera de fregueses em busca de café.

Seu rosto é a imagem da exaustão. Sua voz sai devagar, sem energia.

“Mesmo se tivéssemos luz teríamos problemas. Nossos aparelhos de ar-condicionado quebraram há alguns meses”, conta Mayo, relatando um problema comum de outros venezuelanos afetados pelo racionamento – danos a eletrodomésticos.

“Mas ao menos poderíamos usar ventiladores e ver TV. Não entendo como nossa geladeira sobreviveu. Ela é guerreira”.

Cortes
À exceção de Caracas, as cidades venezuelanas vivem uma crise de abastecimento elétrico desde 2009. O governo culpam supostas sabotagens da oposição ao sistema elétrico e também a seca provocada pelo fenômeno climático El Niño, que limitou a capacidade de geração de energia elétrica do país – a matriz venezuelana depende imensamente da produção hidrelétrica.

Mas lideranças da oposição insistem que a corrupção e a má administração deterioraram o que há alguns anos era um dos sistemas energéticos mais avançados do mundo.

Este ano, o racionamento foi oficializado, o que gerou protestos ao redo do país, incluindo Maracaibo. Em especial na zona oeste da cidade, uma região de classes populares que não costumava protestar contra o governo socialista.

Nesses bairros, a ausência de luz à noite aumenta a sensação de insegurança, porque a cidade fica literalmente às escuras. E o racionamento resultou em aumentos de saques a lojas e supermercados.

Silêncio
Os cortes produzem um silêncio em Maracaibo: não se ouvem buzinas, o zumbido dos aparelhos de ar-condicionado e o barulho da TV.

Hotéis, hospitais e prédios de escritórios tentam remediar os cortes de luz com geradores. Mas ainda assim precisam priorizar o uso de energia – hotéis, por exemplo, limitam o funcionamento dos elevadores.

O Canal 11, principal emissora da região, teve de interromper por várias vezes as transmissões por causa da falta de luz. Postos de gasolina precisaram operar com menos bombas.

Passar pela porta de um shopping center já não produz mais um suspiro de satisfação: eles ainda são mais frescos que o lado de fora porque mantêm um pouco de luz, mas já não são “congelantes” como antes.

Espera
Marta Jaimes, diretora de uma creche, conta que pede aos pais que busquem seus filhos quando falta luz.

“Quando não podem vir, ventilamos as crianças com cartolinas e cadernos”, diz.

Algumas escolas suspenderam as aulas, o que aumento a presença de crianças em escritórios.

Para tentar driblar o incômodo, os habitantes de Maracaibo vão para a casa de parentes e amigos em partes da cidade que não são afetadas pelo racionamento. Outros transferem comida para as geladeiras alheias para que ela não apodreça.

Açougueiros contaram à BBC Mundo (o serviço em espanhol da BBC) terem perdido até 800 kg de carne por causa dos cortes de luz, que também afetam seus negócios porque impedem o pagamento dos clientes com cartão de crédito – o método é bastante usado em um país onde a hiperinflação faz com que seja necessário levar maços de notas apenas para pagar por uma refeição em um restaurante.

“E quem é que come com esse calor”, pergunta Rafael Hernandez, gerente de um restaurante que perdeu 500kg de carne.

Quando falta luz, pouco mais se pode fazer do que esperar. Ou então pode-se copiar Victor Almarza, um taxista que, nos momentos de maior desespero com o calor, corre para o carro e dá voltas por Maracaibo com o ar-condicionado do veículo ligado.

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