Foto: Cláudio Gomes/PMC
Em uma ação rápida e eficaz, a Prefeitura de Caraguatatuba e o Instituto Argonauta trabalharam em conjunto para enterrar uma baleia-franca que apareceu morta e ficou encalhada na praia do Aruan, próximo à ponte sobre o Rio Lagoa.
Participaram da ação as Secretarias de Serviços Públicos (Sesep) e Meio Ambiente, Agricultura e Pesca (Smaap), que seguiram orientações prestadas pelo Instituto Argonauta para fazer o enterro do animal. Além disso, a Secretaria de Trânsito, Segurança e Defesa Civil coordenou a circulação de veículos e pedestres próximos ao local.
Segundo Hugo Gallo, presidente do Instituto Argonauta, o enterro é a melhor providência a ser tomada no caso dessa baleia, levando em consideração o avançado estágio de putrefação do animal.
Gallo conta que o animal morto foi avistado pela primeira vez em 8 de outubro, boiando entre a Ilhabela e Caraguatatuba.
“Fomos ao local tentar localizar e só a encontramos no dia seguinte. Rebocamos o corpo até a Ilha do Mar Virado, nas proximidades da Praia da Tabatinga e lá fizemos o seu fundeamento para que não fosse arrastado pela força da maré”, explica.
Ele acredita que durante a madrugada de hoje, com a agitação do mar, os cabos que prendiam o animal ancorado no fundo das águas devem ter se rompido e levado a baleia até à praia do Aruan.
“Mas graças à agilidade da Prefeitura de Caraguatatuba, tudo foi resolvido hoje mesmo, durante a manhã. O trabalho coordenado das secretarias solucionou o que poderia ser um enorme problema, se não fosse a presteza de todos os envolvidos na ação”.
O enterro
A Sesep levou à praia do Aruan uma pá carregadeira e uma escavadeira hidráulica, além de uma equipe de seis funcionários, que foram orientados a abrir uma cova com quatro metros de profundidade, 15 metros de comprimento e sete de largura. Foi necessário rolar o corpo do animal até a cova, que foi coberta com a areia que já tinha resquícios do animal.
Hugo Gallo acredita que o forte odor do corpo em putrefação ainda será sentido por aproximadamente dois dias. “Depois, a tendência é desaparecer”.
Os trabalhos foram coordenados desde o seu início, às 9h, até o encerramento, às 13h, pelos secretários da Smaap, Marcel Giorgeti, e Sesep, Roberti Costa.