Fotos: Claudio Gomes/PMC
A Prefeitura de Caraguatatuba, por meio da Secretaria de Saúde, traçou novas estratégias para aumentar o índice de cobertura de pessoas imunizadas contra a febre amarela na cidade. Atualmente 42.795 pessoas foram vacinadas, totalizando a cobertura de aproximadamente 50% de pessoas que podem ser vacinadas.
Agora, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) contam com a vacina diariamente, das 7h30 às 16h30, incluindo a do bairro Tabatinga, que antes não contava com este serviço. Nesta unidade o período de atendimento é diferenciado. A população da Tabatinga poderá ser vacinada das 10h às 16h.
Além disso, a Secretaria de Saúde está fazendo um levantamento de possíveis locais para receber polos de vacinação. Supermercados, igrejas, shoppings e outros estabelecimentos que contam com a presença de grandes públicos estão sendo procurados para que seja feito um acordo, garantindo assim mais um local para a população ser imunizada.
A população conta com apenas um método de prevenção à febre amarela. A vacinação. Ela é uma versão enfraquecida do vírus vivo, que ao entrar em contato com esse material, que é considerado praticamente inofensivo, o corpo humano passa a criar proteções contra o vírus, fortalecendo a saúde da pessoa imunizada dentro de dez dias após a aplicação da vacina.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a chance de uma pessoa desenvolver a doença com a aplicação da vacina é de aproximadamente três para cada um milhão de pessoas vacinadas.
Vale lembrar também que, pacientes em tratamento contra o câncer ou que tenham alergia grave a ovo, lactantes amamentando crianças menores de seis meses, pacientes em tratamentos com drogas imunossupressoras, pacientes transplantados, crianças menores de nove meses e pessoas com alguma doença febril aguda não podem ser vacinados.
Caraguatatuba é considerada uma região de risco da doença por estar situada no corredor ecológico da Mata Atlântica e o mosquito transmissor do vírus que está afetando a região mora exatamente na floresta. Pessoas que frequentam áreas de risco como essa, precisam estar imunizadas contra a febre amarela. Além disso, a região já registrou um caso de macaco morto pelo vírus.