O Festival de Aves de Ilhabela teve início no dia (11), tendo sua continuidade até o final de outubro, com intensa programação espalhada pela cidade. Serão mais de 50 atividades, entre palestras, minicursos, fam-trips, cinema, oficinas e atividades infantis. A ação, promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e do Turismo visa promover o Birdwatching como nova modalidade do arquipélago, para receber visitantes de diferentes partes do Brasil e do mundo.
Entre os temas abordados por especialistas da cidade e convidados, estão ‘A Economia do Birdwatching’, ‘Observação e comunidade’, ‘Aves de Ilhabela’, ‘Fotografia e tratamento de imagens’, entre outros.
Segundo o Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO), mais de 18% de todas as aves do mundo estão no Brasil. Entre as 1.919 espécies encontradas no país, 321 habitam o arquipélago de Ilhabela, que abriga uma das maiores reservas de Mata Atlântica conservada do mundo. A rica e farta variedade de pássaros representa um grande potencial para exploração sustentável e de desenvolvimento econômico. “Nossos parques nacionais tiveram 12 milhões de visitantes em 2018. Mesmo sem grande promoção, famílias em todo país têm procurado conhecer mais nossos parques, ano a ano. Imagine o que podemos fazer a partir de agora, com planejamento e ações de incentivo ao Birdwatching“, informa Bianca Colepicolo, secretária de Desenvolvimento Econômico e do Turismo.
A expectativa da prefeitura é que a implementação da estrutura para receber os turistas de Birdwatching esteja completa para a temporada de verão de 2020. O planejamento inclui a construção de seis torres no Parque Estadual de Ilhabela, além de outras iniciativas que fazem parte do convênio assinado entre a Prefeitura e a Fundação Florestal. A meta é que os visitantes tenham a oportunidade de observar, fotografar e catalogar espécies como o Tiê-sangue, símbolo da Mata Atlântica, Tangará, Papagaio-moleiro – eleita a ave símbolo da ilha, a Coruja-preta, ou a Jacutinga.
Programação
Sexta-feira (25)
8h – Fam-Trip Saída Pelágica (Viagem de reconhecimento aos principais destinos de observação em mar aberto, para Alcatrazes)
8h- Palestra ‘Fotografia embarcada’ (Octavio Campos Salles fala sobre a prática fotográfica embarcada, na busca por espécies pelágicas nos mares de Ilhabela)
18h – Aves de Alcatrazes: Projetos ICMBio em Alcatrazes, com Mayra Rocha
19h – Minicurso ‘Oficina de Fotografia’ (Os Irmãos Mello trazem sua oficina de fotografia com dicas para fotógrafos avançados e iniciantes)
21h – Cine no Píer – Mostras sobre observação e conservação (vídeos e filmes sobre aves e natureza)
Sábado (26)
7h – Vem passarinhar – Trilha Bananal (Passeios abertos de observação de aves, com Giulia D’Angelo e Sidney)
14h – Atividade infantil ‘Desenhando passarinho com esfero 1 (Formas e técnicas de desenho com a esferográfica pela artista Birgitte Tümmler)
14h – Minicurso ‘Oficina de Tratamento de Imagem’ (Ao longo de 10 anos, os Irmãos Mello foram se especializando em técnicas de tratamento digital de imagens e tornaram-se referência no Brasil. Nessa oficina apresentam as mais importantes ferramentas e suas dicas para melhor resultado)
16h – Palestra ‘Observação para Iniciantes’ (Como se iniciar no mundo da observação de aves? O que é preciso, quais equipamentos, livros e guias, por Giulia D’Angelo)
18h – Minicurso de guia de observação – parte 1 (orientações importantes para o profissional e para o trade, por Marc Egger)
20h – Cine no Píer – Mostras sobre observação e conservação (vídeos e filmes sobre aves e natureza)
Domingo (27)
7h – Minicurso de guia de observação – parte 2 – Fazenda Engenho D’Água, por Marc Egger
14h – Atividade infantil ‘Desenhando passarinho com esfero 2’ (Formas e técnicas de desenho com a esferográfica pela artista Birgitte Tümmler)
15h – Palestra ‘Observação Avançada’ (O que diferencia um observador experiente do iniciante? Técnicas de observação, história natural, comportamento das aves, uso de equipamentos, por Giulia D’Angelo)
Segunda-feira (28)
8h – Atividade Escolar “A Arte da esferográfica” e ilustração na escola Paulo Renato, por Birgitte Tümmler