Com o intuito de realizar um movimento em prol da Não Violência, a Prefeitura de Caraguatatuba, aderiu a mais um ano de campanha em apoio aos 16 dias de ativismo.
A campanha tem início dia 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, e vai até 10 de dezembro, data em que foi proclamada a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Desse modo, a iniciativa pretende unir as duas lutas e criar uma conscientização geral, alertando a sociedade para a importância desse tema.
Em Caraguatatuba, a principal proposta desse movimento é unir e dar visibilidade a luta contra outros tipos de violência e preconceitos sociais, raciais, de gênero, violência ao idoso, criança e adolescente etc.
Para este ano, as Secretarias Municipais preparam uma panfletagem nas ruas do município de Caraguatatuba no dia 25 de novembro, destacando os diversos tipos de agressões e aspectos do comportamento cotidiano da população que alimentam a cultura da violência contra as mulheres. Como data de início da Campanha estará reservado no auditório da Fundacc para o dia 25 de novembro a Palestra da Defensoria Pública com o tema: “Defensoria Pública e a Proteção dos Direitos das Mulheres”.
Ao longo das semanas, outras ações e atividades também contribuirão para a luta de conscientização, junto a debates artísticos e intervenções que enaltecerá o assunto.
O evento é organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania e conta com o apoio: Secretaria de Saúde, Secretaria de Educação, Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Idoso, Secretaria de Esportes e Recreação, Conselho Municipal de Assistência Social, Conselho Municipal da Condição Feminina, Conselho Municipal dos Direitos do Idoso, Conselho Municipal da Criança e Adolescente, Fundacc, Instituto Federal, Defensoria Pública e Ministério Público.
No Brasil, a Campanha do Laço Branco tornou-se uma das parceiras no enfrentamento à violência de gênero. Com o objetivo de envolver os homens no ativismo contra a violência de gênero, a Campanha foi criada por um grupo de homens canadenses que se indignaram com o massacre da Escola Politécnica de Montreal com o objetivo de mostrar que existem homens que repudiam o sexismo e as práticas violentas contra as mulheres.
História – Em 25 de novembro de 1999, a Assembleia Geral da ONU proclamava esta data como Dia Internacional para Eliminação da Violência Contra a Mulher, a fim de estimular que o Poder Público e a Sociedade Civil organizada, Nacional e Internacional, realizassem eventos anuais com o propósito de erradicação da violência contra a mulher.
A data foi escolhida no primeiro Encontro Feminista Latino-Americano e Caribenho de 1981, realizado em Bogotá, Colômbia, para homenagear as irmãs Maria Teresa, Minerva e Patria Mirabal, Las Mariposas, que foram violentamente torturadas e assassinadas nesta mesma data, em 1960, a mando do ditador da República Dominicana Rafael Trujillo.
As irmãs haviam sido presas e torturadas várias vezes, apesar disso, continuavam a luta contra a ditadura. A morte violenta delas causou grande comoção na República Dominicana com repercussão mundial.
Por causa desse e outros casos, movimentos vêm crescendo, conscientizando e transformando a visão da sociedade. Portanto, é preciso se juntar a luta, entender e combater.
Diga não a violência: Denuncie – Disque 100 ou 180.