Projeto Albatroz anuncia série de lives sobre meio ambiente no Instagram
Transmissões sobre educação ambiental, conservação marinha e divulgação de pesquisas sobre microplástico estão acontecendo nas redes sociais
(Foto: Dimas Gianuca/Projeto Albatroz)
Mesmo durante o período de isolamento social, a sensibilização sobre a conservação marinha não pode parar. No ano em que o Projeto Albatroz, patrocinado pela Petrobras, completa três décadas de trabalho em prol do meio ambiente, as atividades antes feitas presencialmente, precisaram ser adequadas à nova realidade. Com isso em mente, uma série de lives estão acontecendo no Instagram (@projetoalbatroz) para falar sobre iniciativas de educação ambiental, resultados de pesquisas, reabilitação de aves e muito mais.
A primeira delas aconteceu no último dia 19, com a divulgação do livro virtual ‘Reabilitação de Procellariiformes (Albatrozes, Petréis e Pardelas)’, publicado recentemente na biblioteca do site do Projeto Albatroz e disponível para consulta gratuita neste link. Fruto de uma parceria entre o Centro de Reabilitação de Animais Marinhos (IPRAM) e os projetos Aves Amar e Albatroz, a obra tem conteúdo inédito no Brasil. Com mais de 850 visualizações, o bate-papo entre a médica veterinária e editora da obra, Renata Hurtado, e a bióloga fundadora do Projeto Albatroz, Tatiana Neves, tratou do conteúdo da publicação e respondeu perguntas dos internautas.
Lançado oficialmente este mês, o Programa Albatroz em Casa (PAC) foi tema da segunda live realizada nas redes sociais do Projeto Albatroz, em 2 de junho. Tatiana Neves e a coordenadora de educação ambiental da instituição, Cynthia Ranieri, vão explicar a proposta de levar o Programa de Educação Marinha Albatroz na Escola para as salas de aula virtuais. O PAC conta com materiais educativos em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ministério da Educação e certificado de participação para os professores.
Investimentos em conservação marinha
No dia 8 de junho, será a vez do bate-papo entre Tatiana Neves e a representante do Programa Petrobras Socioambiental Ana Paula Marques. A partir das 18 horas, elas conversarão sobre a relevância dos investimentos, por meio de patrocínio, em iniciativas que trabalhem em prol da pesquisa e da conservação marinha, assim como o Projeto Albatroz.
Divulgação de pesquisa científica
A última live programada para as redes sociais do Projeto Albatroz está marcada para 16 de junho. Na ocasião, a coordenadora do Projeto Albatroz, Tatiana Neves, falará com a pesquisadora argentina do Centro Nacional Patagónico – Centro Científico Tecnológico del Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CENPAT-CONICET), Luciana Gallo.
O tema será a divulgação de uma pesquisa sobre o impacto da ingestão de macro e microplástico por aves marinhas, realizada em parceria com cientistas do Projeto Albatroz, Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (CEMAVE) e também do Centro Nacional Patagónico – Centro Científico Tecnológico del Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CENPAT-CONICET).
Participação em outras lives
Além das transmissões capitaneadas pelo Projeto Albatroz, membros da equipe também foram convidados para participar de encontros online com instituições parceiras como Aloha Dive Brasil (@alohadivebr), Scuba Divas (@scuba_divas), Projeto Tamanduá (@institutotamandua), VIVA Instituto Verde Azul (@vivaverdeazul), Projeto Bichos do Pantanal (@bichosdopantanal) e o Grupo de Estudos em Animais Silvestres da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (@geas.ufrgs).
Para acompanhar as lives e ficar por dentro das novidades do Projeto Albatroz, siga os perfis oficiais no Facebook, Instagram e Twitter.
Projeto Albatroz
Reduzir a captura incidental de albatrozes e petréis é a principal missão do Projeto Albatroz, que tem o patrocínio da Petrobras. O Projeto é coordenado pelo Instituto Albatroz – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que trabalha em parceria com o Poder Público, empresas pesqueiras e pescadores.
A principal linha de ação do Projeto, nascido no ano de 1990, em Santos (SP), é o desenvolvimento de pesquisas para subsidiar Políticas Públicas e a promoção de ações de Educação Ambiental junto aos pescadores, jovens e às escolas. O resultado deste esforço tem se traduzido na formulação de medidas que protegem as aves, na sensibilização da sociedade quanto à importância da existência dos albatrozes e petréis para o equilíbrio do meio ambiente marinho e no apoio dos pescadores ao uso de medidas para reduzir a captura dessas aves no Brasil.
Atualmente, o Projeto mantém bases nas cidades de Santos (SP), Itajaí e Florianópolis (SC), Itaipava (ES), Rio Grande (RS) e Cabo Frio (RJ).
Mais informações: www.projetoalbatroz.org.br