Esta semana, as equipes técnicas do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) estarão percorrendo os bairros Sumaré e Perequê-Mirim para realizar visitas em residências e instruir moradores sobre o combate ao criadouro do mosquito Aedes aegypt, transmissor da dengue. Também passam por pontos estratégicos, como borracharias, ferros-velhos e mecânicas.
Até o momento, o município tem 688 casos confirmados. No mesmo período do ano passado, de janeiro a junho, o município registrou 3.121 casos positivos. A comparação dos períodos indica uma redução considerável, sendo que no ano passado houve sete mortes e, neste ano, nenhuma. Também não há nenhum registro neste primeiro semestre de chicungunya ou zika.
De acordo com orientação do Ministério da Saúde, os técnicos não devem entrar em residências onde há idosos, pessoas com comorbidades (diabetes, pressão alta, cardíacos, em tratamento oncológico, doentes renais, etc.), com síndrome gripal ou suspeita ou confirmação da doença, por causa da pandemia da Covid-19.
“Em função do novo coronavírus, tivemos que fazer readequações ao nosso trabalho de combate à dengue. Mas continuamos recebendo denúncias emergenciais e realizando visitas nas casas, borracharias, marinas, depósitos de material de construção, quando é possível entrar”, disse o coordenador do CCZ, Ricardo Fernandes de Sousa.
Os agentes do CCZ pedem que a população verifique constantemente o telhado e calhas, caixa d´água, quintal, material acumulado, vãos de plantas, recipientes de água e comida para cães e gatos, garrafas, lixo, bandejas de ar condicionado, poço de elevador, entre outros pontos que possam ser o criadouro perfeito para o mosquito Aedes aegypti.