A equipe técnica da Associação de Apoio ao Desenvolvimento Humano Acalento realizou na manhã desta sexta-feira (17) uma capacitação sobre Equoterapia aos professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE) da Secretaria de Educação de Caraguatatuba. O objetivo é capacitar os professores buscando excelência nas avaliações dos alunos da rede municipal com necessidades de atendimento especializado.
#PraCegoVer: Equipe de professores do Atendimento Educacional Especializado da Secretaria de Educação de Caraguatatuba durante capacitação (Foto: Adriana Rodrigues/PMC)
O AEE é um serviço desenvolvido por um profissional especializado que, em parceria com os educadores nas salas de aula, verifica as barreiras para a aprendizagem e escolhem ambientes e formas de trabalho adequadas para as necessidades de cada aluno.
A equoterapia é um recurso terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas da saúde, educação e equitação buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais. Nesta atividade, o cavalo é utilizado como um facilitador no processo terapêutico. Com seu movimento tridimensional, atua na facilitação neuromuscular e sensorial, que associada ao vínculo afetivo estabelecido entre o paciente, o cavalo e o terapeuta, contribui para o desenvolvimento das atividades motoras, cognitivas, sensoriais, psicológicas e sociocomunicativas das pessoas com deficiência.
A secretária de Educação, Márcia Paiva, comentou sobre a importância da equoterapia aliada à educação inclusiva. “Esse olhar metodológico, que leva em consideração as contribuições da equoterapia na perspectiva da educação inclusiva, busca valorizar o indivíduo para torná-lo um ser integrado na sociedade. Todo trabalho com o ser humano é melhor realizado quando a equipe multidisciplinar busca a coesão, a complementação e o enriquecimento do atendimento”, disse.
Antes de iniciar o atendimento, o aluno é avaliado por diversos profissionais, como pedagogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos e profissionais de equitação. Após esta avaliação criteriosa, é elaborado um programa personalizado de reabilitação, voltado às necessidades específicas de cada praticante.
