A Secretaria Municipal de Saúde realizou, na última sexta-feira (10), o 3º Fórum de Vigilância às Violências. Neste ano, o tema foi centralizado no trabalho desempenhado pela rede de assistência no enfretamento à violência contra a mulher.
O 3º Fórum de Vigilância às Violências, realizado no auditório da Fundacc, no Centro, marcou o encerramento da campanha ’16 Dias de Ativismo’.
Mais de 100 pessoas, entre profissionais da Saúde e da Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania, participaram do fórum. Representantes de diversos conselhos que atuam em defesa à vida e segurança da mulher também marcaram presença.
A secretária adjunta de Saúde Derci Andolfo abriu o evento para agradecer a presença de todos, principalmente a dos profissionais que são porta de entrada para o atendimento às mulheres vítimas de violência. “Esse tema é muito atual e importante porque vai fortalecer cada um de vocês”, disse.
Quem abriu o ciclo de palestras foi a historiadora Celina Aparecida Simões. Ela levou um pouco da experiência dos anos em que esteve atuando em casa de acolhimento para mulheres vítimas de violência.
Celina falou sobre o fato de que a violência não tem hora marcada e acontece em qualquer lugar e qualquer hora e que o agressor utiliza-se de maneiras e frases para fragilizar a vítima. Segundo ela, “o agressor quer afastar a mulher da família e de amigos e, por isso, há a necessidade de grupos que envolvam a mulher”.
A historiadora explicou o ciclo da violência e cada uma de suas fases. Ciclo esse que, de acordo com ela, precisa ser rompido de imediato durante a primeira fase.
Para falar sobre a importância do trabalho em rede no enfrentamento à violência contra as mulheres, a Saúde convidou a mestra em política social e assistente social Rosilene Pimentel Gomes. Sua fala foi baseada na prevenção, combate, enfrentamento e, principalmente, assistência.
O fórum contou com a participação de Carmen Landim, diretora da proteção especial da Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania. Ela falou sobre fluxo de atendimento e apresentou qual é a estrutura da rede e o que ela oferece à mulher vítima de violência.
Muita cor e alegria tomou conta do auditório da Fundacc, onde o fórum foi realizado. O Centro de Referência da Saúde da Mulher (Pró-Mulher) também levou as mulheres do grupo de arte-terapia para uma apresentação artística com direto a muita música e dança. Ambas participantes do grupo foram vítimas de violência.