Peça do grupo bauruense “Protótipo Tópico” revisita assassinato brutal de uma criança de 9 anos nos anos 70. O espetáculo estará em Caraguatatuba, Ubatuba e São José dos Campos entre os dias 20 e 22 de julho.
O grupo bauruense “Protótipo Tópico” apresenta o espetáculo “Talvez isso não seja totalmente preciso, mas aqui está” no Vale do Paraíba entre os dias 20 e 22 de julho. A apresentação é gratuita e também conta com uma oficina gratuita, paralela às apresentações, que tem o objetivo de dividir experiências e proporcionar uma vivência sensorial, sob o viés artístico, nos diferentes aspectos sociais da violência.
Através de elementos documentais, o grupo reconta um crime que aterrorizou Bauru, no interior de São Paulo, há cinco décadas, e que ainda reverbera entre seus moradores. Mara Lúcia Vieira, de apenas 9 anos, encontrada no banheiro de uma casa abandonada depois de quatro dias desaparecida, após ter saído para ir à escola. Violentada, estuprada e assassinada. A peça revisita, através de um olhar poético, lembranças e cicatrizes deste crime.
A brutalidade do crime ainda desperta incompreensão e revolta. Não há culpados. Ninguém sabe quem violentou e assassinou a criança. Mas, sobre a história, pairam boatos e hipóteses que nos revelam enquanto sociedade.
Com direção de Marcelo Soler, da Cia. Teatro Documentário (São Paulo) e preparação de atores de Georgette Fadel, o grupo traz uma inquietante leitura da morte de Mara Lúcia que leva o público a se questionar sobre qual é o espaço, concreto e subjetivo, que a barbárie nos leva. Criado em 2019, o documentário cênico também questiona todas as possibilidades que esta criança poderia ter vivido.
Assim, aos atores e moradores de Bauru sobra um apanhado de ‘Talvez’. Talvez ele seja o culpado pelo assassinato. Talvez esse seja o motivo de um crime tão cruel. Talvez Mara Lúcia estivesse viva se não tivesse ido à escola naquele dia. Talvez ela teria se casado, tido filhos se ainda estivesse viva. E muitos outros “Talvez”.
A entrada é gratuita e tem classificação indicativa de 14 anos.
Oficina: “Lugar memória: parâmetros do real que moldam a ficção”
O grupo teatral “Protótipo Tópico” também realizará uma oficina gratuita paralela às apresentações, que busca despertar novos olhares para os problemas sociais, dividindo a experiência de um fato que não pode ser esquecido para que não seja reproduzido, e que possibilitam também o despertar de um lado artístico nos participantes.
A oficina “Lugar memória: parâmetros do real que moldam a ficção” se baseia em um crime brutal, tema da peça teatral acima citada, para estudar o discurso artístico.
Dessa forma, o papel do elenco vai além da apresentação da peça: os atores assumem a função de estimular o interesse do público para a interação artística e a produção, tornando a experiência um ato vívido.
Em Caraguatatuba e em Ubatuba, as oficinas serão no local do evento às 15 horas (veja abaixo como se inscrever). Já em São José dos Campos, a oficina será realizada logo após a apresentação do espetáculo, com participação do diretor teatral Marcelo Soler.
Brutalidade em cena: sutilezas de uma vida interrompida
Uma vida tirada brutalmente e, junto com ela, todas as possibilidades que esta criança poderia ter vivido. A única certeza é a coragem de um grupo de atores em revirar esta história e questionar a falta de solução para este crime.
Quem viveu à época ainda se lembra de Mara Lúcia. Mas apenas os mais próximos recordam-se da menina para além da violência. Eliana Cerigatto era a amiga mais próxima, elas cantavam, brincavam de bonecas e se divertiam no balanço que existia no quintal da casa dos pais de Mara. Eliana é mãe de Fábio Valério, um dos atores do espetáculo. As histórias sobre a garota foram ouvidas inúmeras vezes pelo filho, sendo este um dos disparadores para a construção deste trabalho.
Juntos, Andressa Francelino e Fábio Valério, atores do Grupo Protótipo Tópico, entrevistaram jornalistas e pessoas que viveram em Bauru na época do crime. Eles esmiuçaram os fatos e boatos e se debruçaram durante meses na história, ao lado do diretor do espetáculo Marcelo Soler, em busca de uma construção dramatúrgica que não abordasse apenas a violência, mas as sutilezas de uma vida interrompida tão precocemente.
A obra propõe inúmeras reflexões sobre a violência humana, sobre os reflexos da desigualdade social e a espetacularização por parte da imprensa na época. Tudo muito bem articulado pelos olhares sensíveis dos atores e do diretor. Um aprofundamento em questões viscerais que resistiram à passagem do tempo. Um teatro que sequestra a realidade e a transfere para o palco.
Além disso, para contribuir com esta construção dramatúrgica, o grupo buscou inspiração também na literatura, em um mergulho na obra Memórias do Subsolo, do russo Fiódor Dostoiévski, que traz em seus textos uma espécie de sequência de versos cênicos que transbordam a atmosfera de insuficiência frente ao inexplicável, assim como se sentiram os artistas ao se depararem com o caso Mara Lúcia.
Visando um refinamento poético e a ampliação das possibilidades artísticas, estéticas e políticas, o grupo convidou o diretor e dramaturgo Marcelo Soler, um dos precursores do teatro documentário no país, para assinar a direção do espetáculo, e a atriz, diretora e preparadora Georgette Fadel para a orientação e preparação dos atores acerca da encenação, ambos da cidade de São Paulo. Com isso, a produção do espetáculo “Talvez isso não seja totalmente preciso, mas aqui está” foi executada de modo colaborativo, onde artistas e diretor estiveram engajados na sua criação.
Além da dramaturgia poética, o trabalho apresenta um viés político, já que a vítima pertencia a uma família simples e os suspeitos eram de famílias ricas e tradicionais da cidade, o que ‘Talvez’ tenha resultado nesta não resolução do crime.
CARAGUATATUBA
Data: Quarta-feira (20 de julho)
Horário: 15 horas
Local: Salão Inferior do Teatro Mário Covas, na Avenida Goiás, 187 – Indaiá
Entrada: gratuita
Informações: (14) 99669-4133 ou (12) 3881-2623
UBATUBA
Data: Quinta-feira (21 de julho)
Horário: 15 horas
Local: Sala 07 do Teatro Municipal Pedro Paulo Teixeira Pinto de Ubatuba, na Praça Exaltação.
Entrada: gratuita
Informações: (14) 99669-4133 ou (12) 3833-1191.
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Data: Sexta-feira (22 de julho)
Horário: Após a apresentação do espetáculo teatral
Local: Teatro Marcelo Denny, na Rua Eliza Costa Santos, 154, Jd São Dimas
Entrada: gratuita
Serviço: “Talvez isso não seja totalmente preciso, mas aqui está” Grupo Protótipo Tópico | Teatro Documentário | 60 minutos |Classificação 14 anos
CARAGUATATUBA
Data: Quarta-feira (20 de julho)
Horário: 20 horas
Local: Teatro Mário Covas, na Avenida Goiás, 187 – Indaiá
Entrada: gratuita
Ingressos: Os ingressos podem ser retirados uma hora antes do espetáculo no Teatro.
Informações: (14) 99669-4133 ou (12) 3881-2623.
UBATUBA
Data: Quinta-feira (21 de julho)
Horário: 20 horas
Local: Teatro Municipal Pedro Paulo Teixeira Pinto de Ubatuba, na Praça Exaltação.
Entrada: gratuita
Ingressos: Os ingressos podem ser retirados no site MegaBilheteria e no dia da apresentação a partir das 14h presencialmente no Teatro.
Informações: (14) 99669-4133 ou (12) 3833-1191.
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Data: Sexta-feira (22 de julho)
Horário: 20 horas
Local: Teatro Marcelo Denny, na Rua Eliza Costa Santos, 154, Jd São Dimas
Entrada: gratuita
Teaser: www.youtube.com/watch?
|
Realização
O projeto “Talvez isso não seja totalmente preciso, mas aqui está” tem a realização do grupo Protótipo Tópico e da Sociedade Amigos da Cultura, por meio do Programa de Ação Cultural (ProAC Editais) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo em parceria com a Secretaria de Cultura de Caraguatatuba, com a Secretaria de Cultura de Ubatuba, e com apoio do Teatro Mário Covas e Teatro Municipal Pedro Paulo Teixeira Pinto.
Sinopse do espetáculo
A morte brutal de uma menina de nove anos, Mara Lúcia, em 1970 na cidade de Bauru é o gatilho para uma sequência de cenas poético-documentais que buscam tentar entender a brutalidade de ontem que persiste no hoje. As lembranças de uma amiga de Mara, fragmentos do texto Memórias do Subsolo de F. Dostoiévski, reportagens sobre o fato e o próprio assombro dos artistas envolvidos se misturam na construção em cena de uma memória fabricada.
Assessoria de Imprensa
Renata Marconi (14) 99615-6083
Juliana Ramos (14) 98164 1777
Ficha técnica
Direção: Marcelo Soler
Preparação de atores: Georgette Fadel
Elenco: Andressa Francelino e Fábio Valério
Dramaturgia: criação coletiva (supervisão Marcelo Soler)
Cenografia e figurino: o grupo
Sonoplastia: Juliana Ramos
Iluminação: Luiz Campana Jr.
Produção: Mariana Boico e Ana Evaristo
Documentada: Eliana Cerigatto
Fotos: Helder Faria e Denis Augusto
Assessoria de Comunicação: Juliana Ramos e Renata Marconi
Grupo Protótipo Tópico (Bauru-SP)
Com quatorze anos de (r)existência, o grupo pesquisa a preparação do ator, a dilatação física, corporal, imagética e temporal, a ação vocal, o caminho da pré expressividade a expressividade e construção da cena. Atualmente caminha pelos estudos na vertente do Lugar memória, do teatro documentário e interações entre vídeo e teatro. Para as últimas pesquisas citadas, o grupo foi contemplado pelo edital ProAc Aprimoramento técnico- artístico nos anos de 2014 e 2015, com os projetos “Desvendando o teatro documentário” e “Sombra digital: aprimoramento em arte tecnologia”. O grupo participou, no ano de 2013, do Circuito cultural Paulista da Secretaria do Estado de São Paulo, circulando por seis cidades do interior com o espetáculo “A guerra de Pietrovit”. Em 2014 foi contemplado pela Lei de estímulo à cultura de Bauru para construção do espetáculo “e nunca mais foi visto”. Em 2015 e 2016 foi contemplado novamente pela Lei de estímulo à cultura de Bauru para a realização do evento de difusão “Cabaret Scène-Sonore – um espetáculo de variedades”, evento que ocorre mensalmente no Espaço Protótipo e conta com a produção do grupo. Em 2015 foi contemplado pela Lei de estímulo à cultura de Bauru para construção do espetáculo “Bicho Transparente”. Em 2016 e 2017 foi contemplado pelo Programa Caixa apoio aos festivais de teatro e dança, tendo como proponente a Sociedade Amigos da Cultura para a realização do 5o e 6o FACE – Festival de Artes Cênicas de Bauru. Em 2017 foi contemplado pelo edital ProAc circulação com o projeto “Caminho memória: circulação repertório Protótipo Tópico” e circularam por oito cidades do estado de São Paulo com os espetáculos “Bicho Transparente” e
“Preâmbulo-carne com alma dentro”, além de ministrarem a oficina “Construção dramatúrgica a partir da relação do ator com o lugar memória”.
Em 2018 e 2020, o grupo foi contemplado novamente pelo PROAC Editais para a realização do FACE – Festival de Artes Cênicas de Bauru.
Atualmente o coletivo conta com cinco integrantes: Andressa Francelino, Fábio Valério, Mariana Boico, Giovanni Alberti e Juliana Ramos.
O grupo é responsável pelo Espaço Protótipo, que além de ser sede do grupo, o local recebe eventos, espetáculos e ações artísticas de diferentes linguagens. O grupo Protótipo Tópico é idealizador e realizador do FACE | Festival de Artes Cênicas de Bauru, que neste ano comemora a sua décima primeira edição, se consolidando como um dos principais festivais de artes cênicas do estado de São Paulo.
Em 2021, os integrantes do coletivo realizaram oito projetos aprovados pelos editais do PROAC – Programa de Estímulo à Cultura do Estado de São Paulo.
Marcelo Soler, diretor
Diretor, pedagogo do teatro e arte-educador, Mestre e Doutor em Artes Cênicas pela ECA/USP (com pesquisas em torno do que venha a ser o(s) Teatro(s) Documentário(s)). Graduado em Artes Cênicas pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo e em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero. Membro fundador da Cia. Teatro Documentário. É professor universitário no Departamento de Artes Cênicas (ECA/ USP) na área da pedagogia teatral, na Faculdade Cásper Líbero, na Fac. Paulista de Artes. Participou do INERTE (Instável Núcleo de Estudos de Recepção Teatral) coordenado pelo Prof. Dr. Flávio Desgranges da ECA/USP, grupo que estuda o papel do espectador dentro do fenômeno teatral. Nos últimos três anos dirigiu e escreveu as seguintes encenações: Esse vasto terço de nosso belo reino – documentário cênico sobre uma rua paulistana (Contemplado pela Décima nona edição da Lei de Fomento para a Cidade de São Paulo – Rua Maria José no bairro da Bela Vista 2013 – 2014), Pretérito Imperfeito – documentário cênico (Contemplado pela Décima sexta edição da Lei de Fomento para a Cidade de São Paulo – Casa do Teatro Documentário 2011 – 2012); Consumindo 68 – teatro documentário (Mostra Rebeldes e Utópicos/SESC Consolação; Espaço Parlapatões em 2008 – trabalho desenvolvido por “um dos quatro grupos jovens” da cidade de São Paulo considerado pela Revista da Folha (Domingo, 31 de agosto de 2008) como “dignos de aplausos”.) Onishi não pode dançar (casa da D. Yayá/CPC-USP – 2008); de como Frank Sinatra me emociona ou O açougue (Sala Crisantempo; Espaço Pulsarte – 2007); Cor de rosa ou
Por que é preciso estourar bexigas? (Teatro Irene Ravache e Teatro Júlia Bergman, 2006 e 2007). Com Onishi não pode dançar, a convite de Yoshito Ohno, apresentou a encenação no Japão no Kazuo Ohno Dance Studio, com o apoio do Ministério da Cultura.
Georgette Fadel, preparação de atores
É diretora e atriz de formação acadêmica (Escola de Arte Dramática e Departamento de Comunicação e Artes da USP); mas, ainda dentro da faculdade, durante os anos 90, se engaja e faz parte do florescimento de um forte movimento de grupos na cidade de São Paulo. Participa da fundação de Cias como Cia do Latão, Núcleo Bartolomeu de Depoimentos e Cia São Jorge de Variedades, onde dirigiu e atuou em diversos espetáculos marcantes do movimento estético da virada do século como “O Nome do Sujeito”, “Bartolomeu Que Será Que Nele Deu”, “Biedermann e os Incendiários,” “Bastianas”, “Barafonda”, “Quem Não Sabe Mais Quem É, O Que É E Onde Está”, “Precisa Se Mexer”. Dirigiu mais recentemente com a Mundana Cia e Camila Pitanga, com a Probástica Cia e vários outros artistas espetáculos que além do eixo Rio São Paulo ganharam também palcos internacionais. Como atriz foi dirigida por Cristiane Paoli Quito, Tiche Viana, Francisco Medeiros, Cibele Forjaz, Frank Castorf, Felipe Hirsch. Como professora. Além de oficinas pelo país inteiro, ministrou aulas de interpretação na Escola Livre de Teatro de Santo André, no Estúdio Nova Dança, na Pós Graduação da Faculdade Célia Helena, além de direções na EAD. Sua trajetória é profundamente ligada à construção do performer livre e consciente dos movimentos do seu tempo.
Andressa Francelino, atriz
É atriz, diretora e produtora cultural. Paulistana, formada em Artes Cênicas com Habilitação em Interpretação Teatral pela Universidade Estadual de Londrina – UEL (2005-2008), fez disciplinas de mestrado pela Universidade de São Paulo – USP (2010) e pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP (2010) em dramaturgias performativas. Pós Graduada em Teatro, Dança e Produção Cultural pela Universidade do Sagrado Coração (USC) em Bauru (2015-2016). Estagiou na Produção na Casa de Cultura da UEL, trabalhando no FILO – Festival Internacional de Londrina. Participou do Projeto de Extensão universitária “Ação Cultural da UEL” coordenando o subprojeto “Circuito Cultural”. Participou de diversas oficinas de teatro com profissionais renomados do Brasil e exterior e atuou em diversos espetáculos teatrais. Trabalhou no Programa de Iniciação Artística (Piá) da Secretaria de Cultura de São Paulo por dois anos e pelo Instituto Criança Cidadã do Governo de São Paulo.
Atualmente trabalha como produtora, atriz e diretora do grupo Protótipo Tópico. Atua como coordenadora do Espaço Protótipo e produz o evento “Cabaret Scéne Sonore” contemplado pela Lei de Estímulo à Cultura de Bauru. Em 2015 angariou o prêmio de Melhor direção pela montagem de “A Casa de Bernarda Alba” pelo 9º Fetusc. Em 2016 foi contemplada pela Lei de estímulo à cultura de Bauru para criação do espetáculo “Bicho transparente”. É diretora geral e curadora do Festival de Artes Cênicas de Bauru – FACE, que completa 10 anos de existência em 2021, e coordena o projeto de pesquisa “Experimento 09”, grupo de pesquisa em teatro do Espaço Protótipo.
Fábio Valério, ator
Bacharel em Artes Cênicas formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) em 2008. Pesquisador-bolsista e relator de processos durante três anos no grupo “Indícios do Corpo Pós-Moderno”- UEL. Atualmente, atua como especialista técnico em Teatro pela Secretária Municipal de Cultura de Bauru, foi orientador do projeto Ademar Guerra do Governo do estado de São Paulo e Conselheiro Municipal de Políticas Culturais de Bauru. Fundador do Protótipo (2008), onde vem pesquisando, principalmente, acerca do trabalho do ator, presença cênica e dilatação imagética. Dirigiu “e nunca mais foi visto.”, contemplado pela Lei Municipal de Estímulo a Cultura de Bauru (2014); Lapsos Lacerados (Teatro Mun. Bauru 2011), Ah! Que delícia de Pessoa (2012), O que te tortura? (Performance 2013), Meia Dose de Nada (2014), … depois daquele baile (2016) e Bicho Transparente (2016). Dirigiu e atuou em A Guerra de Pietrovit (2011 a 2014), Entroncamento (Performance2014), Inviolável (Performance2011), Ay’Carmela (2008). Curadorias: Mapa Cultural Paulista (2015), Escola Vai ao teatro (Bauru 2012 a 2014), Feira do Livro (Bauru2012), FACE (Festival de Artes Cênicas de Bauru 2012 a 2017). Atuou como Teatrólogo (Itapema – SC 2010), Orientador de Artes Cênicas – Ong Estrela do Amanhã (2008), Ator/palestrante – colaborador do professor de Arte e Educação do curso de pós-graduação do grupo ESAP/PR (2009), Coordenador do Espaço Protótipo – Bauru (2013 / atual), Coordenador do Grupo de Estudos Butoh de BFLauru (2014). É diretor artístico do Festival de Artes Cênicas de Bauru (2012-atual).