Um dos principais desafios enfrentados pela Prefeitura de Caraguatatuba é o absenteísmo ambulatorial, que ocorre quando o paciente não comparece a uma consulta ou exame marcado, sem notificar antecipadamente a Secretaria de Saúde para substituição do paciente.
A taxa de absenteísmo neste 2º quadrimestre (maio até agosto) chegou a mais de 23%, conforme dados divulgados pela Secretaria de Saúde.
Foram 25.030 consultas agendadas e 5.791 faltosos, taxa de absenteísmo de 23,05%. Já em relação aos exames foram 20.499 agendamentos e 4.633 pacientes que não compareceram, uma taxa de 23,10%.
Os agendamentos de consultas e exames são feitos no AME (Ambulatório Médico de Especialidades), na rede municipal de Saúde, na rede privada e no Hospital Regional do Litoral Norte.
De maio até agosto deste ano, o AME tinha agendado 5.096 consultas, porém 1.110 pessoas faltaram, o que corresponde a um absenteísmo de 21,78%. Já em relação aos exames foram 4.867 agendados no AME, porém 1.098 pacientes não compareceram ou 22,52% de absenteísmo.
Já os agendamentos feitos na própria rede municipal de Saúde também registraram percentuais altos. Foram 11.206 consultas agendadas com 2.564 faltantes, um absenteísmo de 22,88%. Além disso, 8.574 exames foram agendados e 1.847 pacientes faltaram, o que representa uma taxa de absenteísmo de 21,54%.
A Prefeitura de Caraguatatuba conta a retaguarda também da rede privada, por meio de contratos, além de parceria com o Hospital Regional do Litoral Norte.
Na rede privada, foram 6.698 consultas agendadas e uma taxa de absenteísmo de 24,66% (1.652 faltantes) e 5.728 exames agendados com 1.361 ausentes, uma taxa de 23,76%.
Por fim, no Hospital Regional foram agendadas 2.030 consultas e 465 faltaram, taxa de absenteísmo de 22,91%. Já em relação aos exames foram agendadas 1.330 consultas e 327 faltantes, uma taxa de 24,59%.
Segundo o secretário de Saúde de Caraguatatuba, Gustavo Boher, o índice de absenteísmo preocupa. “Temos dois problemas gerados por pessoas que faltam aos exames e consultas e não avisam com antecedência. Primeiro porque compromete o trabalho da equipe de Saúde e prejudica outros cidadãos que estão na espera. Além disso, os próprios pacientes faltosos se prejudicam, pois interrompe, por exemplo, o tratamento de alguma enfermidade”, destacou.