Especialistas dão dicas para o uso consciente e racional de aparelhos domésticos, como de refrigeração de ambientes e alimentos, que são muito utilizados na estação mais quente do ano
O verão, que começou no dia 21 de dezembro e se estende até 20 de março de 2023, é a estação mais quente do ano. E, pelo uso intenso de aparelhos de refrigeração de ambientes e de alimentos, como ar-condicionado e geladeira, o consumo de energia elétrica aumenta em torno de 7% a 15% ao mês e, consequentemente, eleva a conta de luz do brasileiro, se comparado com os meses mais frios. Então, é momento de economizar com a adoção de hábitos racionais de consumo.
Segundo dados do Grupo Delta Energia, um dos líderes do setor de energia no Brasil, os reservatórios de todo País estarão bem abastecidos durante a próxima estação. A expectativa é de uma La Niña de fraca intensidade. Esse fenômeno climático-oceânico, que provoca alterações sazonais na circulação geral da atmosfera, indica que as principais bacias de acumulação de água serão favorecidas no Centro e Centro-Norte do País, como a Bacia do Grande, Paranaíba, Tocantins e São Francisco.
De forma menos intensa, são esperadas chuvas próximas da média climatológica nas bacias do Tietê e Paranapanema, também importantes para o atendimento do Sistema Interligado Nacional (SIN). A tendência é de elevação dos reservatórios de todas as bacias do Sudeste. Espera-se ainda que usinas como Furnas, Serra da Mesa, Nova Ponte e Emborcação atinjam níveis de armazenamento próximos a 80% neste período de chuvas. Juntas, elas representam 56% do armazenamento do subsistema Sudeste e cerca de 40% de todo o armazenamento do SIN.
“Está projetado um período hídrico de abundância nos reservatórios do País, atingindo o maior nível nos últimos dez anos”, afirma Débora Mota, gerente Comercial e de Clientes do Grupo Delta Energia. “O cenário favorável de armazenamento de água, no entanto, não significa deixar de dar atenção ao uso racional deste recurso natural tão importante”, complementa.
No verão, o consumo de energia elétrica pode aumentar de 7% a 15% em relação aos meses de inverno, segundo dados da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE). Por essa razão, colocar em práticas medidas de conscientização são essenciais. “Além da preservação da energia armazenada nos reservatórios, hábitos adequados contribuem para evitar futuras crises energéticas, reduzir a conta de luz e ajudar na manutenção e equilíbrio socioambiental. No final, todos se beneficiam com a adoção de práticas como essas”, diz Débora Mota.
Dicas para economizar na conta de luz — O ano de 2023 começa com projeção de aumento da conta de luz de, em média, 5,6%, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Tarifa mais cara somada ao aumento habitual do consumo de energia elétrica no verão pede atenção da população para evitar a alta de gastos no orçamento doméstico.
“No verão temos recordes de consumo médio diário e de potência consumida. Portanto, é importante o uso consciente da energia elétrica para tentarmos diminuir aumentos abruptos no consumo. Dessa forma, auxiliamos o sistema a programar a operação e reduzir a necessidade de geração de energia elétrica de nossas usinas. Mudanças simples de hábitos de uso de eletrodomésticos e aparelhos de refrigeração de alimentos e de ambiente podem ajudar a economizar na conta de luz do mês”, alerta a gerente Comercial e de Clientes do Grupo Delta Energia.
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Estimativa de consumo médio mensal de eletrodomésticos*
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Fonte: Procelinfo
Sobre o Grupo Delta Energia
O Grupo Delta Energia, empresa 100% nacional, iniciou suas atividades no segmento de comercialização de energia elétrica em 2001, e consolidou-se como uma das principais organizações do setor. Com uma carteira de clientes que inclui algumas das maiores indústrias do País, a companhia diversificou seu portfólio de negócios nesses mais de 20 anos de atuação, investindo em empresas que agregam sinergias a suas operações. Além de atuar na comercialização de energia elétrica, hoje o grupo está presente no mercado de biocombustíveis, tancagem de etanol, geração de energia e na estruturação dos três maiores fundos de investimentos em comercialização de energia do Brasil.