A Prefeitura de Caraguatatuba, por meio da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Sepedi) e em parceria com a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), inaugura nessa quinta-feira, dia 8, às 10h, no Indaiá, a Residência Inclusiva, que será o domicílio de pessoas com deficiência (PcD), sem vínculos familiares, entre 18 e 59 anos.
A Residência Inclusiva de Caraguatatuba é a primeira no Litoral Norte. Tem capacidade para abrigar até 10 pessoas e foi criada com o objetivo de proporcionar um lar para pessoas com deficiência, que não possuem família ou tenham elos rompidos.
De acordo com o secretário da Sepedi, Amauri Toledo, esse é mais um equipamento instituído na gestão do prefeito Aguilar Junior, voltado a garantir proteção de pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade. “Proporcionar acolhida, segurança e paz a essas pessoas é a principal finalidade desse importante projeto de parceria entre a Prefeitura e a APAE”, ressaltou o secretário da Sepedi.
A instituição é administrada por profissionais da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) com supervisão da Sepedi. A assistente social da APAE, Renata Cristiane de Souza é a coordenadora do projeto e conta com uma equipe com mais uma assistente social, uma psicóloga, uma nutricionista, uma fisioterapeuta, quatro cuidadores, uma cozinheira, um motorista um auxiliar administrativo e outro de serviços gerais.
No momento, a Residência Inclusiva abriga três moradores: um rapaz de 22 anos, aluno da APAE, paratleta da equipe de Caraguatatuba e que faz trabalhos como modelo; também uma jovem de 18 anos, que trabalha em um supermercado da cidade; e um homem de 52 anos.
“Os dois primeiros estavam institucionalizados há alguns anos, na Casa da Infância, após sofrerem violação de direitos, por parte da família. Agora têm um lar permanente, onde podem receber visitas, terão atividades socioeducacionais, culturais, fisioterapia, atendimento psicológico, lazer, acompanhamento nutricional e de assistência social. Já o mais velho também tem vínculos familiares rompidos e é usuário do Ciapi (Centro Integrado de Atenção à Pessoa com Deficiência e ao Idoso)”, destacou Renata.
A coordenadora do projeto explicou que as atividades iniciaram em agosto e que nesse período foi realizado um trabalho de adaptação dos moradores e fortalecimento de vínculos entre eles. “Eles, agora, são uma família. Essa tem sido uma experiência enriquecedora para todos com resultados muito positivos. A APAE agradece o apoio, confiança e parceria da Prefeitura de Caraguatatuba para implementar e fazer dar certo esse projeto”, afirmou.