A obra do enrocamento do Rio Juqueriquerê avança rapidamente em Caraguatatuba e vai trazer benefícios à comunidade pesqueira e aos moradores da região sul, contribuindo com a navegação e o sistema de drenagem do município.
Entre as intervenções feitas no local será a dragagem do rio, que vai proporcionar uma melhor navegação das embarcações de pescadores da região. Com isso, os profissionais não ficarão mais impedidos de circular pelo rio em casos de maré baixa.
Outro benefício importante da obra será a melhoria do escoamento das águas das chuvas, principalmente em bairros do entorno do rio, entre eles, Morro do Algodão, Rio Marinas, Porto Novo e Barranco Alto. Com o avanço do empreendimento, o rio terá uma melhor vazão de suas águas no encontro com o mar, facilitando inclusive, o escoamento em casos de fortes chuvas.
A construção dos molhes Norte e Sul foi retomada no dia 9 de janeiro e os maquinários realizam a colocação e assentamento das pedras que fazem o caminho pelo mar. O lado norte já ultrapassa os 600 metros de comprimento, enquanto o lado sul já tem mais 700 metros de extensão.
O paredão de pedras já pode ser visto no local e surtem os primeiros efeitos em relação ao acúmulo de sedimentos à margem do rio. Essa contenção maciça, composta por blocos de rochas compactadas, tem a finalidade de impedir a erosão das margens e dissipar a força das ondas.
Essa é a segunda maior construção de molhes do país, com investimentos que giram em torno de R$ 42,5 milhões e a expectativa, de acordo com a Secretaria de Obras Públicas, é que até o início de 2024 o empreendimento esteja concluído.
Para o prefeito Aguilar Junior, a obra vai trazer inúmeros benefícios para a comunidade pesqueira e para quem vive no entorno do Juqueriquerê. “Os maiores beneficiados serão, sem dúvidas, os moradores e a comunidade pesqueira, pois com os molhes e o serviço de dragagem que o canal do Juqueriquerê receberá, a vazão da água será maior contribuindo para o sistema de drenagem da cidade, em especial da região sul, e as condições de navegabilidade”, explicou.