A Liga Acadêmica de Humanidades e Saúde (LAHS) dos alunos de Medicina do Campus de Caraguatatuba da Universidade de Taubaté (UNITAU) iniciou 2023 com projetos voltados a práticas humanitárias.
Entre as atividades em andamento, por exemplo, está o envolvimento dos alunos no projeto “Cartas Perdidas”, idealizado pelo jornalista Guilhermo Codazzi.
Outras ações estão em fase de planejamento e para os alunos participantes da LAHS, iniciativas como essa têm o poder de fortalecer tanto aspectos acadêmicos quanto profissionais.
“Esse grupo de estudos (LAHS) olha o ser humano não com um parecer técnico, mas com carinho e atenção. Temos muitas propostas de arrecadação de mantimentos para lares de idosos e projetos sociais acessíveis à comunidade, por exemplo. A LAHS está tomando um corpo de uma estrutura grande que oferecerá, não só uma assistência psicológica e psiquiátrica, mas também uma assistência humana da Medicina à população brasileira”, comenta o presidente da LAHS e aluno do segundo período de Medicina do Campus Caraguá, Thiago Villela Podadera Costa.
Segundo Thiago, o projeto “Cartas Perdidas” já conta com 247 colaborações. As cartas com mensagens de apoio serão enviadas às vítimas das chuvas que atingiram o Litoral Norte. As arrecadações são feitas em parceria com instituições de ensino de Caraguá. Alunos do curso de Medicina de Taubaté, por meio do projeto Companhia da Alegria, também colaboraram.
A expectativa é de que cerca de 300 cartas sejam coletadas. “Eu fico muito feliz em saber que o espírito humano e o calor dos jovens sejam acalentados por uma situação totalmente adversa. Uma vantagem de ter participado da iniciativa foi perceber que as pessoas realmente se solidarizam com outras, principalmente em um momento de maior fraqueza, debilidade e de condições que demandam não só uma ajuda física, mas também psicológica e estrutural”, relata o presidente da Liga.
Para a Profa. Dra. Maria Stella Amorim da Costa Zollner, coordenadora do Programa de Extensão Saúde na Educação, “a atividade externa proporcionou aos alunos uma oportunidade de enriquecimento pessoal, acadêmico e profissional”.
“Aprendemos, ao nos sentirmos afetados de maneira intensa por essa forma de amor: a fraternidade, a solidariedade e a empatia. Aprendemos também a falar para a pessoa que está sentindo uma tristeza profunda, por ter vivido perdas inimagináveis, o quanto nós nos importamos com ela. É um aprendizado da solidariedade que ficará para sempre marcado na vida dos estudantes participantes. Esses são estudantes da Liga Acadêmica de Humanidades e Saúde, que buscam uma Medicina humanizada, de qualidade, futurista, pelo lado do bem e pelo lado do apoio às pessoas atendidas por esse futuro médico”.
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