Foto: Carlos Pires | Black Pipe
Com o objetivo de contribuir com o desenvolvimento dos profissionais do Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP), a atividade percorre instituições como o Museu Histórico Paulo Setúbal, Museu Histórico e Pedagógico D. João VI e Museu do Folclore de São José dos Campos
Com o objetivo de construir espaços mais inclusivos e abrangentes para a sociedade, o Museu das Favelas, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, realiza o “Entre Museus Antirracistas”. A série de oficinas, voltada para profissionais de museus do SISEM-SP, que atuam em núcleos educativos, será conduzida por Carolina Rocha, museóloga, Mayara Soares e Fábio Santos, educadores da instituição.
A troca de saberes será realizada presencialmente no Museu Paulo Setúbal, no dia 29/08, das 9h até 17h. Já no dia 12 de setembro, das 08h às 16h, acontece no Museu Histórico e Pedagógico Dom João VI. A seguir, finalizando, no dia 10 de outubro, das 09h às 17h, no Museu do Folclore de São José dos Campos Roberto Burle Marx.
A primeira parte da aula será focada em aspectos teóricos e reflexivos sobre responsabilidades e corresponsabilidades dos núcleos educativos de museus. Já a segunda parte terá dinâmicas de construções de práticas pedagógicas. A expectativa é que os envolvidos saiam prospectando ferramentas e abordagens para tornar os museus espaços mais diversificados e antirracistas.
“Durante a oficina, serão abordados temas relevantes para a construção de uma atuação mais consciente e comprometida com a promoção da igualdade racial nos museus. A troca de experiências entre os profissionais presentes proporcionará uma oportunidade para a construção de conhecimentos e estratégias de ação efetivas”, afirma Carolina Rocha.
Por meio dessa oficina educativa, pretende-se contribuir para a transformação social, disseminando práticas museológicas mais conscientes e comprometidas com a luta contra o racismo e a promoção da equidade racial na sociedade brasileira. “A oficina ‘Entre Museus Antirracistas’ é uma oportunidade para que os profissionais dos museus de São Paulo aprofundem seus conhecimentos e promovam mudanças significativas em suas práticas educativas”, completa.
As inscrições são limitadas e voltadas ao público profissional de museus, e deverão ser realizadas através de formulário. A ação é inspirada no programa “Entre Museus Antirracistas”, desenvolvido pelo Museu do Amanhã no Rio de Janeiro, também gerido pelo IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão, que tem como objetivo apresentar, discutir e incentivar ações de educação antirracista em espaços culutrais, e agora será oferecido por meio do Programa Conexões Museus SP, do Sistema Estadual de Museus de São Paulo, SISEM-SP.
SERVIÇO
29 de agosto
Local: Museu Paulo Setúbal, São José dos Campos
Horário: 9h às 17h
Oficineiras: Carolina Rocha (museóloga) e Mayara Carvalho (educadora)
Vagas: 15
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12 de setembro
Local: Pinacoteca Municipal/Museu Histórico e Pedagógico Dom João VI
Horário: 08h às 16h
Oficineiras: Carolina Rocha (museóloga) e Fábio Santos (educador)
Endereço: Av. Philadelpho Manoel Gouveia Neto, 1 – 2º andar – Centro, São José do Rio Preto – SP
Inscrições: https://forms.gle/
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10 de outubro
Horário: 09h às 17h
Local: Museu do Folclore de São José dos Campos Roberto Burle Marx
Endereço: Av. Olivo Gomes, 100 Parque da Cidade – Santana, São José dos Campos – SP
Inscrições: https://forms.gle/
SOBRE MUSEU HISTÓRICO PAULO SETÚBAL
O Museu Histórico Paulo Setúbal ocupa um imóvel histórico no centro de Tatuí. Construído em 1920, o prédio que abriga o museu é um dos principais pontos turísticos do município de 115 mil habitantes. Seu acervo é composto por objetos que pertenceram ao seu patrono, destacando-se o fardão e o discurso de posse na Academia Brasileira de Letras e móveis e utensílios de moradores da cidade de Tatuí.
SOBRE O MUSEU HISTÓRICO E PEDAGÓGICO D. JOÃO VI
Criado pelo então governador Jânio Quadros da Silva por meio do decreto nº 33.980 de 04/11/1958, possui acervo histórico com diversos objetos que fizeram parte do cotidiano da nossa cultura: utensílios domésticos, carro de boi, tear, roca, aparelhos de TV, rádios, telefones, máquinas de escrever, computadores, objetos indígenas entre outros.
SOBRE O MUSEU DO FOLCLORE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
O Museu do Folclore é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, gerido pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos. O CECP tem como parceiros a Prefeitura de São José dos Campos e a própria Fundação Cultural Cassiano Ricardo, com quem mantém um termo de colaboração para gestão do Museu do Folclore. O Museu do Folclore e o CECP também têm como colaboradores pessoas físicas e jurídicas.
SOBRE O MUSEU DAS FAVELAS
O Museu das Favelas está sediado no Palácio dos Campos Elíseos. Gerido pela organização social de cultura IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão – o equipamento nasce de um processo colaborativo com pessoas que vivenciam o cotidiano das favelas, com atividades culturais e educativas voltadas para todos os públicos, sendo um ambiente de pesquisa, preservação, produção e comunicação das memórias e histórias das favelas brasileiras. O Museu conta com o patrocínio da Unilever e Grupo CCR, responsável também por patrocinar a Jornada Empreendedora, apoio da Sabesp, cooperação da Unesco e parceria institucional da CUFA – Central Única das Favelas. O espaço, inaugurado em novembro de 2022, abriu ao público com a exposição temporária Favela-Raiz e instalações externas, o CRIA – Centro de Referência, Pesquisa e Biblioteca, o CORRE – Centro de Formação, Trabalho, Renda e Empreendedorismo, auditório e um amplo espaço de convivência no jardim. Ao longo de 2023, o público poderá conhecer e participar de atividades no jardim, e nas salas do piso térreo e inferior, enquanto os pavimentos superiores são preparados para receber exposições e outras instalações. A programação é gratuita. O Museu das Favelas está localizado no bairro Campos Elíseos, em São Paulo, ao lado do Terminal de Ônibus Princesa Isabel. O acesso principal ocorre pelo portão na Rua Guaianases, nº 1024, mas é possível entrar também pela na Avenida Rio Branco, nº 1269. Não há estacionamento no local.