O Instituto Pró+Vida, lar de idosos instalado no bairro Ponte Seca, em Caraguatatuba, anunciou o encerramento de suas atividades após 44 anos de autuação no município.
A instituição, conveniada com a Prefeitura de Caraguatatuba por meio da Secretaria dos Direitos da Pessoa Deficiente e do Idoso (Sepedi), alega que sua equipe gestora é integrada por pessoas idosas que estão se aposentando e não têm mais interesse e condições de gerir o Instituto.
Além disso, um dos fundadores do Pró+Vida, o Padre Alfredo Morlini, conhecido como padre Vicente, faleceu em março de 2024, aos 94 anos. O fato contribuiu para desestimular os gestores.
Não foi só o Pró+Vida de Caraguatatuba que encerrou as atividades. A instituição também fechou as portas em outras cinco unidades, incluindo São Paulo e Mogi das Cruzes.
Dos 36 idosos atendidos pelo Pro+Vida de Caraguatatuba, 28 deles foram transferidos para a Instituição de Longa Permanência para Idosos e Pessoas com Deficiência Maria Lúcia Baracat (ILP), no bairro Pontal Santamarina.
Outras seis idosas foram encaminhadas para o Lar Vila Vicentina, localizado no bairro Caputera. E outros dois idosos estão sendo acomodados na Vila Dignidade, no Jardim Jaqueira (ao lado da Sepedi).
Nas instituições, os idosos são acompanhados por equipes multidisciplinares especializadas. Tanto o Lar Vila Vicentina quanto a Vila Dignidade são instituições de longa permanência para acolhimento de idosos em situação de vulnerabilidade e ambas são conveniadas com a Sepedi.
Vale destacar que a institucionalização segue o Estatuto da Pessoa Idosa e acontece quando o idoso se encontra em situação de risco, violência e ou vulnerabilidade extrema, que não possui família ou que a família não apresente condições de cuidar do idoso.