Fotos: Gustavo Grunewald/PMC
No Dia Nacional do Pau-Brasil (3 de Março), alunos do 5º ano da EMEF Bernardo Ferreira Louzada, no Rio do Ouro, participaram de palestra e atividades com a professora, Eliana Aparecida da Silva, e a coordenadora de Projetos de Educação Ambiental, Telma Guadagnni França.
A data foi instituída pela da Lei Federal 6.607, de 7 de dezembro de 1978. O objetivo do marco foi o de propagar ações de reflorestamento e conscientização em escolas e nas comunidades sobre a importância desta espécie para a história do Brasil, que está na lista de risco de extinção, desde 1992.
As crianças conheceram um pouco sobre os dados científicos, históricos e curiosidades da árvore. Após a palestra, assistiram ao vídeo “Um pé de quê?”, participaram de bate-papo e atividade de leitura compartilhada.
Na EMEF Bernardo Ferreira Louzada existem dois exemplares do pau-brasil e os pequenos puderam observar, na prática, aspectos abordados durante a apresentação da professora Telma, que comentou também sobre a Lei Municipal 2.176 de 22 de agosto de 2014, que instituiu o Dia Municipal do Pau-Brasil.
Madeira nobre – O pau-brasil é espécie típica da Mata Atlântica e já foi abundante entre o Rio Grande do Norte ao Rio de Janeiro.
Sua extração foi favorecida pela localização das florestas junto ao litoral, especialmente na época da colonização do país, quando os portugueses descobriram a vocação da madeira para o tingimento de tecidos devido à existência de um corante avermelhado chamado brasilina.
A árvore, que tem o tronco e galhos cheios de espinhos e pode atingir 30 metros de altura, chegou a ser considerada extinta da natureza e, por pouco, não desapareceu, depois de 375 anos de exploração. Agora, ela é considerada a árvore nacional, está protegida por lei e não pode mais ser cortada das florestas.