Foto: Gustavo Grunewald/PMC
Profissionais da área de saúde, representantes do Conselho Municipal do Idoso e da sociedade civil se reuniram na Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Idoso para conversarem sobre a violência contra o idoso e o papel das instituições para combatê-la.
A psicóloga Jaquelina Teixeira da Silva explicou que são várias as formas de agressão contra esse segmento: maus-tratos físicos e psicológicos, coação, exploração econômica, negligência e restrição de liberdade.
“De acordo com o Disque 100 (serviço gratuito de denúncias por telefone da secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República), filhos e netos são os principais agressores de idosos. Principalmente porque estes dependem financeiramente dos mais velhos e sua aposentadoria, infelizmente”, ressaltou Jaquelina.
Já a procuradora do município, Maíra Veneziani da Silva Cabral, abordou o Estatuto do Idoso, Lei 10.741, de 1º de outubro de 2003, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos.
O Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa (15 de junho) foi instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), para sensibilizar a sociedade em prol do combate à violência contra idosos e a disseminação do entendimento da violência como violação aos direitos humanos. O objetivo é garantir o envelhecimento de forma saudável, tranquila e com dignidade.