Fotos: Lucas Camargo/PMC
Professores participam de aula de cerâmica no ateliê do artista Carlo Cury
Hoje foi dia de aula prática para os professores alfabetizadores sobre a cultura indígena e caiçara, um dos temas da grade curricular dos alunos do 1º anos, da rede municipal de ensino.
Orientados pelo ceramista Carlo Cury, os professores estiveram na oficina do artista na Martim de Sá para aprenderem o processo de montagem de um colar indígena. A ideia é fazer o mesmo exercício em sala de aula com as crianças.
“A arte indígena é feita pelo coletivo, retrata o grupo e é de uma riqueza sem tamanho. Os animais e a vida cotidiana de cada tribo se transformam em variados tipos de cerâmica, por meio do olhar abstrato dos índios”, explicou Cury.
A professora Shirley Virgílio, da EMEF Prof. Euclydes Ferreira, no Perequê-Mirim, elogiou a aula. “O encontro foi bem didático. Aprendemos desde como manusear a argila, dar forma até fazer os desenhos e a pintura. Na educação a gente tem que sempre reinventar o conteúdo para repassá-lo aos alunos. E a cada encontro com o Carlo, nos é dados novos meios de repassar a cultura e as técnicas indígenas em sala de aula”, ressaltou.
Para a professora Arlinda Martins, da EMEI/EMEF Profª Aída de Almeida Castro Grazioli, no Rio do Ouro, a formação continuada tem permitido aos docentes um contato com a arte de uma maneira mais ampla e profunda, que não houve durante o período de faculdade.
“A arte é importante em qualquer cultura. E ter a oportunidade de aprender sobre a cultura indígena e caiçara e as técnicas para transmití-las às crianças é muito gratificante. Assim aprender e repassar é muito mais prazerosa”, disse.