O mês de maio nos lembra de que, infelizmente, ainda temos que combater um mal que atinge muitas crianças e adolescentes, bem como a seus familiares: o abuso e a exploração sexual. Esta é uma luta que se faz necessária e precisa contar com a participação de toda a sociedade.
Mesmo no período da pandemia devido à Covid-19, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), equipamento integrante da Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania, continua realizando seu trabalho no combate ao abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes.
Imagem de mulher, em pé, usando máscara facial e camiseta preta com uma flor amarela, símbolo da campanha “Faça bonito” (Foto: Reprodução | PMC)
A equipe do Serviço PAEFI (Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos), composta por psicólogos e assistentes sociais, permanece acompanhando todos os casos encaminhados pela rede de atendimento. Um dos objetivos principais desse trabalho é o fortalecimento da capacidade protetiva das famílias. Através de atendimentos individualizados, atendimentos em grupo (interrompidos devido à pandemia) e visitas domiciliares.
No ano de 2019 o CREAS atendeu 93 casos envolvendo abuso ou exploração sexual de crianças e adolescentes. Até o final do mês de abril de 2020, já foram 28 casos atendidos.
Atendimento
Seguindo a legislação vigente pertinente a pandemia da Covid-19, (Leis e Decretos, Orientações técnicas, Resoluções do CMDCA), o Conselho Tutelar de Caraguatatuba, segue em atendimento ininterrupto, em regime de plantão, 24 horas por dia; observadas as devidas medidas de proteção.
Não se cale! Faça bonito! Disque 100 ou procure o Conselho Tutelar de sua região.
História
O dia 18 de Maio – “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, instituído pela Lei Federal 9.970/00, é uma conquista que demarca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no território brasileiro e que já alcançou muitos municípios do nosso país.
Esse dia foi escolhido porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade, que teve todos os seus direitos humanos violados, foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta daquela cidade. O crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está impune.
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