foto JC CURTIS
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Filmes e produções nacionais e internacionais sobre meio ambiente serão apresentados no Teatro Mário Covas
Depois de oito anos longe do Litoral Norte, o Ecocine – Festival Internacional de Cinema Ambiental e Direitos Humanos volta a região em sua edição comemorativa de 20 anos de projeto.
Com patrocínio da Sabesp, o projeto estará entre hoje e 11 de novembro em Caraguá (Teatro Mário Covas) com apresentação de filmes, produções e documentários de forma gratuita sobre questões relativas à preservação do meio ambiente, ou seja, o público acompanhará o que de melhor vem sendo produzido em vários países sobre a conflituosa relação homem/meio ambiente e homem/homem.
A abertura será realizada hoje, às 19h30, com a apresentação da Banda Municipal Carlos Gomes e desfile de bonecões. Logo após será apresentado o monólogo “O Ator”, com Lima Duarte.
O Ecocine foi o primeiro festival ambiental criado no Brasil. Sua primeira edição aconteceu em 1992, na cidade de São Sebastião, paralelamente à Conferência Mundial de Meio Ambiente (ECO 92) e tem em sua história o pioneirismo da conscientização da preservação do meio ambiente através do cinema.
O projeto vem sendo realizado em vários formatos – mostras competitivas, itinerantes, nacionais e internacionais – e este ano comemora, junto com a Conferência Mundial RIO+ 20, duas décadas dedicadas à reflexão, produção, fomento e debate sobre os desafios da vida humana no planeta, através do audiovisual.
Para a diretora do projeto, Ariane Porto, o festival dá visibilidade às discussões ambientais, já que desconhecimento e a falta de informação continuam sendo os grandes responsáveis pela manutenção do estado de destruição e desperdício dos recursos naturais que se verifica atualmente.
“Diante desse cenário, os programas educacionais são cada vez mais importantes. O Ecocine abriu fronteiras, ganhou destaque e atenção do grande público, atraindo inclusive o público infantil, promovendo debates e ações junto às comunidades, além de proporcionar novos modos de integrar educação e audiovisual”, ressalta Ariane.
O festival é produzido pelo Centro Cultural São Sebastião Tem Alma (CCSSRA), pela TAL Produções Artísticas, com apoio do Governo Municipal de Caraguá, por meio da Fundacc (Fundação Educacional e Cultural de Caraguatatuba), e da Secretaria de Estado da Cultura, com patrocínio da Sabesp, por meio da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura.