O índice de vacinação contra a Poliomielite (Paralisia Infantil) ainda está abaixo do ideal. Até o momento foram 3.040 crianças de até cinco anos de idade imunizadas, o que representa 41,57% dos 95% que é a meta nacional.
Por isso, a orientação da Secretaria da Saúde é que os pais ou responsáveis levem seus filhos à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da sua residência, à exceção da Tabatinga, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30, e a população deve estar munida de documento com foto e a Carteira de Vacinação.
Segundo documento técnico enviado pelo Ministério da Saúde, o Brasil é considerado país livre da poliomielite desde 1994, mas, com a baixa adesão vacinal, médicos alertam para os riscos de volta da doença, especialmente após o registro de novos casos no exterior, em países como os Estados Unidos e Israel.
A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino, chamado poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas e provocar ou não a paralisia. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.
Os sintomas mais frequentes são febre, mal-estar, dor de cabeça, de garganta e no corpo, vômitos, diarreia, constipação (prisão de ventre), espasmos, rigidez na nuca e até mesmo meningite. Nas formas mais graves instala-se a flacidez muscular, que afeta, em regra, um dos membros inferiores.
A vacinação é a única forma de prevenção da poliomielite. Todas as crianças menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual. O esquema vacinal contra a poliomielite é de três doses da vacina injetável – VIP (aos 2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de reforço com a vacina oral bivalente – VOP (gotinha).