A Defesa Civil de Caraguatatuba continua monitorando as áreas de risco do município, que se encontra em estado de alerta, dentro do Plano Preventivo da Defesa Civil (PPDC).
O boletim mais atualizado do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) aponta que o município está com ‘Risco de Movimento de Massa Moderado’, o que requer uma atenção especial nas áreas de risco, uma vez que há novas previsões de chuvas mais intensas para os próximos dias.
Estão sendo vistoriados locais como Rio do Ouro, Jetuba, Olaria, Jardim Santa Rosa (Morro do Chocolate), Casa Branca, Jaraguazinho, Cantagalo, Tinga, Prainha, entre outros.
Por solicitação da Defesa Civil de Caraguatatuba, técnicos do Núcleo de Geociências, Gestão de Riscos e Monitoramento Ambiental do Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA), ligado ao Governo do Estado, estiveram na cidade para vistoriar as áreas.
Na quinta-feira (23), o prefeito Aguilar Junior, a Defesa Civil e secretários municipais se reuniram com técnicos do IPA, que apresentaram um relatório preliminar com recomendações de medidas adicionais para aplicação imediata e após período chuvoso.
As equipes de fiscalização e monitoramento foram reforçadas, a pedido do prefeito Aguilar Junior. “Se houver riscos, interdições serão feitas imediatamente. Todos os esforços serão feitos para mitigar qualquer tipo de problema a esses moradores”, explicou o prefeito.
O que é o PPDC?
Desde o dia 1º de dezembro, a cidade de Caraguatatuba conta com o Plano Preventivo da Defesa Civil (PPDC), que ocorre até 31 de março de 2023 e tem por objetivo evitar ocorrências de mortes, com a remoção preventiva e temporária da população que ocupa as áreas de risco, antes que os escorregamentos atinjam suas moradias.
O PPDC é um sistema estruturado em quatro níveis (Observação, Atenção, Alerta e Alerta Máximo), cada qual com procedimentos diferenciados.
No nível de observação, é feito acompanhamento dos índices pluviométricos e da previsão meteorológica. Já o nível de atenção é implantado a partir dos índices acumulados de chuva e ocorrência de precipitação crítica, sendo que nesse caso a Defesa Civil intensifica as vistorias, especialmente nas áreas de risco.
O nível de alerta prevê a remoção preventiva da população das áreas de risco identificadas nas visitas técnicas. O mais preocupante é o nível de alerta máximo, que exige a remoção imediata da população que ocupa áreas em perigo.