A Prefeitura de Caraguatatuba, por meio da Secretaria de Urbanismo, retomou a campanha de conscientização ‘Linha Sem Cerol’, para alertar sobre os perigos do uso e as penalidades da comercialização de materiais cortantes em pipas.
O foco central da campanha são as crianças, em especial estudantes da rede municipal de ensino, que receberão palestras educativas acerca dos perigos e riscos associados ao uso de linhas cortantes em pipas, dentre elas o cerol e as linhas chilenas, que são as mais comuns.
A primeira palestra já está programada para a próxima quarta-feira (16/8), na EMEI/EMEF Pedro João de Oliveira, na Tabatinga, para os alunos das turmas de 4º e 5º ano. Mas o alcance da campanha será abrangente, contemplando escolas municipais de Norte a Sul. As atividades se estenderão até o início de setembro e todas estão agendadas para ocorrerem no período da manhã. Escolas como a Profª Antônia Antunes Arouca e a Benedito Inácio Soares, no bairro Massaguaçu, também farão parte desta atividade.
O propósito central das palestras é enfatizar nas crianças a importância de evitar o uso de qualquer tipo de linha cortante. Além disso, estas orientações já são amplamente disseminadas entre os comerciantes locais que vendem pipas. Os comerciantes são devidamente instruídos a não comercializar tais produtos, visto que o descumprimento pode resultar em multas significativas, atingindo o valor de R$ 5.304,00.
O secretário da pasta, Wilber Cardozo, destacou a relevância de sensibilizar um grande número de pessoas quanto aos riscos desses materiais. “Soltar pipa é uma atividade de lazer e diversão permitida, porém, o uso de linhas cortantes como cerol e a linha chilena pode causar sérios ferimentos ou até mesmo a morte. O objetivo é prevenir possíveis acidentes, garantindo que a prática de soltar pipa seja segura para todos”, reforçou.
Perigos das linhas cortantes
A gravidade dos riscos associados às linhas de cerol demanda atenção e conhecimento, a fim de prevenir acidentes. O cerol, uma mistura de cola com pó de vidro, é aplicado nas linhas de pipa para torná-las afiadas e cortantes. Dentre os principais perigos identificados, destacam-se os ferimentos graves que podem ser causados tanto para quem a manuseia, como para terceiros.
Há também os riscos no trânsito, já que as brincadeiras com pipas podem ser esticadas sobre vias públicas e estradas, aumentando o risco de acidentes com motociclistas, ciclistas e motoristas. Os animais também podem ser prejudicados.
O cerol pode causar danos a equipamentos públicos, como postes, cabos elétricos e de telecomunicações, gerando custos e interrupções de serviços. O próprio praticante também está sujeito a danos, pois pode acabar ferido durante o manuseio.
Conscientização e medidas de segurança
É crucial disseminar o conhecimento sobre os riscos do cerol e adotar medidas de educação e fiscalização para desencorajar seu uso. Além disso, ao soltar pipas, é importante seguir diretrizes de segurança, como optar por locais afastados de vias públicas e utilizar linhas mais seguras, como as feitas de algodão. Dessa forma, é possível reduzir acidentes relacionados ao uso de cerol e tornar a prática de soltar pipas mais segura para todos.
Palestras programadas:
16/08: EMEI/EMEF Pedro João de Oliveira – 5º e 4º anos
23/08: EMEF Profª Antônia Antunes Arouca – 6º anos
30/08 e 06/09: EMEI/EMEF Benedito Inácio Soares – 5º anos e 4º anos